Nem sempre é fácil pensar no que preparar para o jantar: há dias em que há muito pouco tempo (ou vontade... ou paciência...) para se preparar algo elaborado mas, porque os douradinhos ou os bifes nem sempre são a solução mais cativante, ontem acabei por preparar algo relativamente rápido, mas muito saboroso: cogumelos recheados. Assim, continuo a respeitar a dieta Lev (na quarta-fase!), mas calando as vozinhas que me pedem algo mais substancial.



Para preparar estes cogumelos, basta:

  • Retirar o talo a cogumelos frescos e gorduchos
  • Juntar aos talos uma colher de philadelphia de alho e ervas, tomate, cebola e um fio de azeite (as doses deverão ser ajustadas à quantidade de cogumelos)
  • Bater tudo vigorosamente e levar ao lume durante 8/10 minutos
  • Aqueça o forno a 150ºC
  • E recheie os cogumelos com a mistura que entretanto cozinhou
  • Leve ao forno durante 15 minutos
  • E polvilhe com ervas a gosto. No meu caso, cebolinho desidratado.
Et voilà! Simples, não é? Acompanhe com uma proteína e salada.
Se, há uns anos, seria para mim impossível não comer carne, hoje em dia essa hipótese é mais remota. Não quero com isto dizer que me tornarei vegetariana, mas a verdade é que ultimamente tenho tido um maior gosto em preparar e deliciar-me com refeições com outras alternativas. Como dizia um colega meu, que em tempos foi vegetariano, para além da carne e do peixe há todo um vastíssimo leque de alimentos!

Este post surge a propósito dos fantásticos hamburgers vegetarianos que comprei a semana passada na Veggie Nessie, uma micro loja online que opera no Facebook e que disponibiliza quatro variedades diferentes. Experimentei todas e, embora todas me tenham agradado, a de que gostei mais foi indubitavelmente o Nero Burger, preparado com feijão preto, creme de cogumelos frescos, quinoa, ervas e especiarias. 

O meu almoço Veggie Nessie com salada de feijão preto, massa integral, alface, tomate e cebola
Para preparar os hamburgers, coloquei-os numa frigideira bem quente com óleo de coco, embora também seja muito fácil prepará-los no forno.

Saiba tudo sobre a Veggie Nessie mesmo aqui :)


Domingo.
Tarde de domingo.
Tarde de domingo com chuva.

Parece-me, quando o universo conspira desta forma e nos dá uma tarde perfeita para estar em casa, que uma passagem pela cozinha é um óptimo programa.

Ontem foi a vez de preparar umas deliciosas bolachas de aveia e amendoim, ideais não só para petiscar, mas também para os pequenos-almoço da semana.

Bolachas de aveia sem açúcar, com amendoim, chocolate preto e canela
A receita por que optei ontem é muito simples e não tem qualquer tipo de açúcar. Para experimentar, só tem de:
  • Abrir e descascar um pacote de 300 gr de amendoins tostados biológicos
  • E colocar quase todos os amendoins na batedeira, onde ficarão a ser triturados durante 10 minutos até começarem a libertar o seu óleo e se transformarem em manteiga
  • (claro que, se preferir, poderá usar manteiga de amendoim em frasco, desde que seja biológica)
  • Juntar caneca e meia de aveia
  • Um ovo
  • E um copo de qualquer leite (no meu caso, leite de aveia)
  • Juntar quatro quadrados de chocolate preto (+70%), os quais deverão ser triturados com a massa já preparada
  • E bater tudo vigorosamente
  • Colocar a massa em papel vegetal, no formato que desejar
  • E, de seguida, os restantes amendois por cima
  • Polvilhe com canela
  • E leve ao forno com temperatura média durante 30 minutos
Et voilà! Bon appétit!
A MV e eu fomos desafiadas a ir ao Faz Figura experimentar os pratos que constarão na carta que ficará disponível aos clientes em meados deste mês. Mais do que uma prova de degustação, foi uma experiência, porque ficámos sentadas com oito outras pessoas que, como nós, partilharam a sua opinião sobre os muitos pratos apresentados.

Esta quase cinco horas de provas que passaram a correr foram a oportunidade perfeita para experimentarmos novas combinações de sabores, ingredientes raros e pratos exclusivos. Curiosos? Não esperem mais! Deixamos tudo abaixo:

Sopa de ouriços do mar divinal!

Ceviche de camarão com banana-pão


Tártaro de atum com gengibre e sementes de maracujá, com rodela de beterraba

O meu favorito (e o que provavelmente me fará ir lá novamente): raia com limão e baunilha com puré de batata doce

Atum com risotto de coentros e rábano espiralizado com sementes de maracujá

A companhia para os pratos de carne. Não conhecia, mas adorei!

Bife dos Açores batata frita caseira e mostarda de ananás (PERFEITA!)

Borrego com torresmos desidratados (este prato fez furor na mesa!), com puré de batata. Este acompanhamento é temporário e deverá ser substituído por verduras

Fondue de frutas com chocolate picante

A melhor sobremesa: Ananás com rum acompanhado de mousse e queijo da ilha e iogurte e ananás desidratados

 
Tangerina desconstruída: gelado de gelatina com gomos e couli
As doses foram muito reduzidas por pessoa, visto que eram muitos pratos (ou seja, em quantidade suficiente para não estragar a dieta). Foi, sem dúvida, um evento capaz de nos deixar com água na boca até lá voltarmos!
Haverá coisa melhor que umas papas de aveia de manhã?

Para tornar o pequeno-almoço mais prático, esqueçamos a preparação morosa e a fervura, porque as over night oats conseguem ser tão boas ou melhores do que as papas tradicionais.



Na noite anterior,
  • Junte meio copo de aveia a um iogurte líquido (de vaca, soja... Enfim, o que preferir), preferencialmente de frutos vermelhos
  • Adicione 10 morangos
  • E uma colher de chá de manteiga de amendoim
  • Coloque também sementes a gosto. No meu caso, gosto de adicionar sésamo
  • Bata tudo vigorosamente e leve ao frigorífico durante a noite
Et voilá! De manhã, está pronto a ser saboreado!
... não precisa de ser assustador depois de uma dieta. Certamente, pode haver uma certa desconfiança quando voltamos às rotinas: será que isto me vai fazer mal? Se volto a comer hidratos, engordo! Se usar as minhas receitas habituais, a dieta foi em vão!

Mas, no meu caso, não me sinto assim. Isso acontece porque, por um lado, confio no tratamento da Lev e no plano de refeições que foi traçado para mim. Mas, por outro, porque não sou uma pessoa que cometa excessos diariamente. Pelo contrário, a minha alimentação - sobretudo quando estou no escritório - acaba por ser bastante equilibrada.

Depois de um mês sem gorduras ou açúcares, parece-me estranho poder comer torradas de pão de cereais com manteiga. Mas os hábitos (des)aprendem-se, por isso sei que preciso destes próximos 15 dias com orientação do nutricionista para saber quais as doses ideais para mim e quais os tipos de ingredientes que me fazem melhor.

E, como vinha a sonhar há muito, recomecei a utilizar os meus ingredientes preferidos. Hoje, deixo-vos os meus Oopsies de ovos de pata. Yammy!



  • Bata 3 gemas de ovo de pata com um requeijão e alho (desidratado ou moído)
  • Bata as claras em castelo com uma pitada de sal
  • Porque estas claras poderão não subir muito, opte por utilizar formas de queques, forradas com papel vegetal com um pouco de azeite, para verter a massa
  • Aplique sementes e especiariis a gosto. No meu caso, pus sementes de sésamo e cebolinho
  • Leve ao forno a +- 150ºC durante 20 a 30 minutos. Quando estiverem dourados, retire-os e deixe arrefecer um pouco
Bom apetite!
Comecei a dieta Lev no dia 2 de Abril e ontem, findos 33 dias, terminei-a. 


Entro hoje na quarta fase, a de manutenção de peso, pelo que as restrições alimentares terminaram. Vou fazer-vos um breve resumo do que foi este percurso:
  • Como tantas outras pessoas, ganhei excesso de peso na última gravidez e, dois anos e meio a tentar - desacompanhada - voltar ao peso ideal, encontrei na Lev a solução ideal. O meu objectivo era perder 6 kg.
  • O tratamento divide-se em quatro fases, cada qual com características específicas. Estes são os períodos e resultados:
    • Primeira fase: durou 20 dias. Alimentei-me exclusivamente de produtos da marca, que não têm açúcares ou gordura, bem como suplementos para garantir que estava nutrida. Nesta fase, perdi 4.3 kg.
    • Segunda fase: durou 9 dias. Introduzi carne e peixes magros. Perdi mais 2.5 kg.
    • Terceira fase: durou apenas 4 dias. Neste período, foram introduzidos lacticínios, ovos e fruta. Perdi mais 1.9 kg.
    • Quarta fase: hoje começo a quarta fase, na qual apenas farei uma refeição Lev por dia. A minha alimentação voltou ao normal, mas com alguns cuidados a considerar no que respeita a quantidades e alguns ingredientes. No total, a dieta Lev ajudou-me a perder 8.7 kg em apenas 33 dias.
  • Não pense que terá os mesmos resultados que eu, que ficaram muito acima das expectativas do nutricionista. Cada pessoa tem o seu ritmo e se adapta de forma diferente a cada regime.
  • Na fase que agora iniciei, já não estou de dieta, embora seja de esperar que perca algum peso nos próximos 15 dias - o tempo que falta até à próxima consulta. Isto deverá acontecer porque o meu corpo ainda está em processo de emagrecimento e porque ainda não lhe vou fornecer todas as calorias diárias de que precisa, visto ainda não poder incluir hidratos de carbono à noite e ter ainda uma dose diária da Lev no meu plano de refeições.
  • Uma das boas notícias é que, fazendo uma alimentação normal, já como 6 a 7 vezes por dia, a cada 2h30 (vamos lá acelerar o metabolismo!). Outra boa novidade é que, entretanto, também recomeçarei a ter energia para retomar o exercício. E a excelente notícia é que, nestes 15 dias, tenho uma refeição à escolha (até 1h30) em que vou esquecer a Lev, os nutrientes, a comida e o tratamento, pois estou autorizada a fazer as asneiras que quiser nesse período! Criatividade não me falta! Eheheh Isto acontecerá porque o nutricionista quer ver como o meu corpo reage.
  • Em todo o caso, e antes que perguntem, é claro que vou ter cuidado com o que como, agora que a dieta. Nunca tive excesso de peso, com excepção das gravidezes. E esta é mais uma oportunidade de variar as formas de confecção e os ingredientes que utilizo. O que eu quero mesmo é deixar de pensar em comida. Vou deixar de me pesar, com excepção nos dias de consulta (uma a duas vezes por mês) no nutricionista, pelo menos nesta fase de transição.
  • Nem sempre os dias foram fáceis e, independentemente do que se possa dizer sobre a fome horrenda que senti em alguns dias, a verdade é que o compromisso feito comigo mesma me ajudou a encarar melhor as dificuldades.
  • Sim, é uma dieta dispendiosa mas, no meu ver, não é um gasto. É um investimento com resultados rápidos, seguros, saudáveis e que me possibilitará ter um acompanhamento próximo e a longo prazo.
  • A Lev foi a ajuda que eu precisava, porque tem uma grande variedade de produtos doces e salgados, refeições, bebidas e snacks, tudo sem açúcar ou gordura, que ajudam a fazer refeições agradáveis e a retirar a vontade de fazer asneiras.
Posto isto, deixarei de escrever diariamente sobre este percurso, começando por introduzir temas mais abrangentes relacionados com gastronomia, nutrição e um estilo de vida saudável.
Pois é, pois é. Hoje é o meu último dia da dieta e, antes que perguntem, não. Ainda não estou a fazer a minha alimentação normal porque o dia só acaba à meia-noite ;)



Hoje pesei-me de manhã e anotei uns resultados bastante animadores, muito acima do que esperava alcançar em apenas um mês. Hoje apercebi-me que perdi 8.8 kg neste período (+ 300 gr que ontem!).

Mas não partilharei os pormenores neste post, porque ainda estou em processo de emagrecimento e só amanhã de manhã em jejum é que saberei exactamente em que patamar fiquei. Hoje tenho consulta no nutricionista para confirmar que está tudo ok e para me orientar com algumas dicas, agora que vou voltar à alimentação normal. Fingers crossed!
Hoje é o meu penúltimo dia da dieta Lev e acordei com uma enorme surpresa: hoje, a minha balança marca -8.5 kg do que no início de Abril. Sim, pessoas, oito quilos e meio!! Como não é dia de pesagens, não anotei os restantes índices - deixarei isso para amanhã.

O dia mais difícil de todos

Ontem foi o dia mais difícil por que passei em toda esta dieta. Deixem-me explicar-vos:

  • Ao pequeno-almoço, tomei um iogurte líquido com duas torradas de pão Lev com doce de morango Lev. Até agora, tudo bem.
  • Comi 10 morangos batidos a meio da manhã. Já sabemos que isto não mata a fome, não é?
  • Meia hora depois, comecei a ficar com apetite. Ainda me faltavam duas horas para o almoço. Este havia de ser um longo dia!
  • Almocei 120 gr de hamburguer de peru e brócolos com limão e vinagre. Fiquei bem, mas com a sensação que o apetite ia voltar daí a pouco.
  • Voltou.
  • Uma hora depois do almoço, dei uma dentadinha nas bolachas do lanche, para adocicar.
  • E acabei por comer as bolachas uma hora e meia depois do almoço, porque o estômago roncava.
  • Mas fiquei preocupada porque, mesmo tendo comido uma dose de bolachas, a fome manteve-se. Já via a vida a andar para trás.
  • Duas horas depois, não resisti e comi mais uma dose Lev. Permitida, claro. Nesta fase, posso fazer dois lanches durante a tarde.
  • Mas a fome continuou. E era insaciável. Não vos descrevo o que é passar assim o dia.
  • Cheguei a casa e uma hora antes do jantar tirei dois tortitos do que havia de ser o meu jantar Lev.
  • Jantei esparregado de espinafres e cogumelos com os tortitos, acompanhados de uma coca-cola zero, porque tinha de arranjar forma de me sentir saciada.
  • Não foi suficiente. Acabei por petiscar um chocolate Lev à ceia, o que significa que, nestes 30 e tal dias, esta foi a minha primeira asneira (mas não foi séria, porque no fundo acabou por ser uma refeição Lev a mais do que o previsto).
  • Estava com uma disposição horrível, cheia de sono e com o corpo cansado e fui deitar-me a maldizer tudo.


E por isso é que hoje me pesei: porque esta merda tem de estar a funcionar. Foi o único dia em que senti fome o dia todo, mas estou comprometida e vou levar isto até ao fim - que será amanhã ao final do dia.
Faz precisamente hoje um mês que comecei a dieta Lev, pelo que faço um pequeno ponto de situação:

  • Perdi, ao 29º dia, 6.8 kg na minha balança desde o início deste tratamento, passando o meu objectivo de perder 6 kg (já estou na casa dos 58's!).
  • Estou na terceira fase da dieta, o chamado período de transição entre a dieta propriamente dita e a retoma da minha alimentação normal.
  • Estou farta de sentir fome. Cansada. Se me sentisse assim nos dias anteriores ao início da dieta, não a teria começado nessa altura.
  • Mas não me sentia assim, pelo que passei estes últimos 30 dias de forma exemplar, cumprindo o meu plano à risca e sem uma única asneira.
  • Perguntaram-me este fim-de-semana se esta dieta é saudável, por reduzir tanto a qualidade de calorias diárias. Sim, é, e está aprovada pela Direcção Geral de Saúde e cumpre todas as normas internacionais. Mas, como qualquer em dieta, é preciso de consumir diariamente menos calorias do que as que se gasta e, com a Lev, é possível fazer isto de forma disfarçada.
  • As duas grandes vantagens da dieta Lev são: 1. O acompanhamento de um profissional ao longo do tratamento; 2. A disponibilidade de uma enorme variedade de produtos sem açúcares ou gorduras, facilitando os dias em que nos apetece saborear algo mais doce ou salgado - sem culpas!
Até ao fim da dieta, esta é uma das refeições ligeiras que pretendo fazer!
Chocolev crunch branco!
Antecipei dois dias o fim da dieta, encurtando de 7 para 5 dias a terceira fase. Novidades para breve sobre os resultados finais! :)
Caríssimos,

Hoje farei um apanhado do que tem sido este fim-de-semana e quais os resultados da consulta de ontem, porque desde essa altura não tive oportunidade de escrever. Vamos ao que importa:
  • Ontem de manhã, ao 29º dia (o 9º dia da segunda fase da dieta Lev), a minha balança fez-me uma surpresa e mostrou-me que perdi 6.8 kg desde o início deste regime!
  • Mas, como talvez saibam porque lêem religiosamente este blog e o meu percurso dietético, a balança do nutricionista continua a apontar para valores acima (curiosamente, sempre mais 1.3 kg), pelo que na Lev o meu peso perdido aponta para os 5.5kg.
  • Mas há algo a apontar: desde a última consulta, que aconteceu há 9 dias, a balança da Lev retirou-me apenas um 1 kg absoluto, mas 1.3kg em gordura. Como é que isto acontece? Porque faço muita retenção de líquidos e isso não só influencia as pesagens (porque, tendo muita água, peso mais), como pode interferir com os resultados: segundo o nutricionista há algumas consultas, quando há muita retenção de líquidos, o circuito eléctrico da balança pode não conseguir analisar com precisão os índices de massa gorda, magra, etc. Conclusão: isto para dizer que os 5.5kg perdidos na balança da Lev podem ser ainda mais, possivelmente aproximando-se dos valores do meu peso em casa, em jejum.
  • Não tenho comigo os dados para vos mostrar em que patamar estou de massa gorda e magra, mas posso dizer-vos que, baixando o peso, o IMC continua a colocar-se numa posição ainda mais satisfatória, afastando-se do limite superior no patamar em que estou (o normal para o meu peso e altura). Mas vamos ter em mente que o peso e o IMC são dados meramente indicativos, pois o importante é termos uma proporção de massa magra e gorda saudável.
  • A massa magra continua acima da média.
Uma nova fase:
  • Entrei ontem a terceira fase, o período de transição entre a dieta e a minha alimentação normal.
  • Bem, na verdade, ontem ainda não usufrui da "parte gira", como disse o nutricionista, porque as principais alterações verificam-se da parte da manhã: ao pequeno-almoço, introduz-se um lacticínio (leite magro, leite de soja, queijo qwark ou requeijão ou fresco) e, em vez de tomar uma refeição Lev como as que fazia até aqui, posso optar por duas fatias de pão da marca; e a meio da manhã, substituindo a refeição Lev por uma porção de fruta (e, considerando que uma porção de fruta são 3 ameixas ou 10 morangos, por exemplo, estamos a falar de uma dose muito generosa em comparação com as feitas até aqui).
  • As alterações menores, mas que me deixaram muito satisfeita, é a introdução de ovos. ISTO É UMA ÓPTIMA NOTÍCIA, porque adoro ovos! Tenho actualmente ovos de galinhas do campo, de pata e de gansa, por isso o dilema está em saber quais escolher para hoje! Também o sumo de limão como tempero já está autorizado - e esta foi ontem a minha única introdução nesta nova fase, porque carne grelhada sem limão não é a mesma coisa. As carnes vermelhas também já fazem parte da lista, embora eu não costume consumir este tipo de carne, e a lista de vegetais é bastante mais extensa. No meu caso, já posso consumir até 200 gr de alguns deles (porque, até agora, não podia ultrapassar os 100 gr).
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Próximos passos:
  • Faltando-me apenas 0.5 kg na balança da Lev, fiquei de fazer apenas 7 dias para chegar ao meu objectivo e voltar à minha alimentação normal, correspondente à fase de manutenção de peso.
  • Contudo, por dificuldade de agendamento de consulta e por decisão minha, vou fazer apenas 5 dias. Também é preciso considerar que, sendo esta uma dieta muito dispendiosa, há sempre despesas com suplementos e refeições a cada consulta e não me faz grande sentido comprar quantidades de produtos que sobrarão ao final de 7 dias.
  • Optei por parar ao final de 5 dias porque este é um processo muito difícil (claro que cada um encarará à sua maneira) e sinto que a minha disposição e energia não estão ao nível que considero normal. Os amigos próximos com quem tenho estado - e outras pessoas com quem lido diariamente - notam que o mood não é igual (pensei que só eu e a minha família notávamos), pelo que, com os dados da minha balança, ficarei muito satisfeita com o que alcancei até agora.
  • Entretanto, já tenho planos para voltar a fazer exercício físico: voltar a andar de bicicleta e retomar as corridas.
E, agora, o que interessa:
  • Hoje já tomei o pequeno-almoço e, digo-vos: FIQUEI SACIADA. Isto é um acontecimento incrível! Fiz duas torradas de pão Lev, que untei com doce de morango da marca. Bebi um galão com leite magro, ao qual adicionei adoçante. DEAR GOD, que maravilha!
  • Para meio da manhã, estou a pensar em banana com canela. E já tenho muitas ideias para os próximos dias.
  • Ao almoço, uma bela salada com ovos mexidos (não dos especiais com queijo, e tal) com cebola.
  • O lanche, jantar e ceia (sim! Porque já posso fazer ceia!) serão refeições Lev.
  • E, até quarta-feira, estou em contagem decrescente!
Oh yeah!
É possível que já tenham passado 28 dias?

Admito que, quanto mais tempo passa, mais difíceis os dias são. Finalmente, amanhã tenho nova consulta e, dependendo dos resultados (estou confiante que estão dentro do esperado), passarei à terceira fase da dieta Lev e última com restrições alimentares. Vislumbrar pão integral, lacticínios e jantares caseiros nos próximos dias parece ser bom demais para ser verdade.


Isto de comer bem é realmente uma maravilha!

Após 29 dias longe do açúcar e dos fritos, posso afirmar que tenho um novo paladar. Antes, quando aquelas amigas magrinhas cujos nomes começam pela letra T e R (sim, são vocês, sacanas!!) comiam um gelado ou uma bolacha e diziam, passadas duas trincas "Já estou enjoada. Uma bolacha chega-me." eu ficava DANADA. A primeira bolacha para mim era um aperitivo! Enquanto elas estavam já empanturradas com o circo de sabores, eu perguntava-me "Isto foi bom para começar. Agora, onde é que está o prato principal?"
Hoje, com esta reeducação alimentar, sinto os sabores muito mais intensamente! Aumentei a sensibilidade relativamente ao sal e o açúcar - que antes comia em quantidades excessivas - chegando-me muito menos para me sentir satisfeita, o que é uma verdadeira VITÓRIA!

Continuo esta viagem e, tão cedo, não quero terminá-la. Não vou dizer que nunca custa - o corpo ainda está a habituar-se a esta onda saudável e, por vezes, sente saudades dos velhos hábitos - mas também não é uma luta diária. Faço esta dieta com prazer, como com prazer.

Na terça-feira comprei uma balança, na Worten, que, para além do peso, mede a gordura corporal, a massa muscular e o nível de água existente no corpo. Não tenho mais de gastar 50cent ou arrastar a SP comigo até uma farmácia. Para além disso, como o meu objectivo não é (apenas) perder peso mas sim ganhar músculo, consigo ter uma ideia do meu sucesso ou insucesso. Na próxima semana já saberei se o que ando a fazer - boa alimentação + treino 6 dias por semana - está a ter resultados.




Hmmm será?


MV


Dieta é:

  • Descobrir que há muito mais pessoas que pensam e falam em nutrição do que se supunha. E de exercício físico. E de metabolismo. E de calorias.
  • Perceber que o peso não é indicador de coisa nenhuma, como não é o IMC, e que, por isso mesmo, começamos a prestar atenção aos índices de massa magra, gorda e água. Lição para a vida!
  • De manhã, sentir que há cheiro a pão quente a cada esquina.
  • Planear as refeições antecipadamente ao milímetro e não deixar escapar a mais pequena migalha.
  • Prever as necessidades que vamos ter ao longo do dia, de forma a termos sempre um lanchinho à mão.
  • Sonhar acordado com as refeições caseiras e super saudáveis que vamos preparar quando a dieta acabar.
  • Admitir que estávamos umas lontras no primeiro dia da dieta.
  • Receber propostas indecentes e promoções diariamente para refeições, programas e rendez-vous cheios de petiscos apetitosos.
  • E saber recusá-los educadamente, enquanto maldizemos tudo mentalmente.
  • Ter uma relação de amor-ódio com a comida e com a própria dieta, no momento em que estamos em festas e eventos com amigos.
  • Sentir que odiamos a dieta diariamente e que, por isso mesmo, precisamos de saber que a mesma está a fazer efeito.
  • Saber exactamente quantos dias já passaram com o novo regime alimentar e quantos ainda faltam para que se possa consumir novamente de tudo um pouco.
  • Poder começar chamar gordinhos aos amigos e esfregar-lhes na cara o sucesso na perda de peso.
  • Armarmo-nos em campeões, como se fossemos detentores do segredo para o emagrecimento.
Enfim, temos de ver as coisas pela positiva, não é? :)
A segunda fase da Lev parece-me ser mais difícil que a primeira. Se, antes, sentia muita fome, agora não sinto fome, mas uma certa fraqueza ou prostração. Mas a próxima consulta é já no próximo sábado e, se a minha balança estiver correcta, já vejo o fim à dieta.

Quando falo deste processo às pessoas, é recorrente ouvir dizer A partir de agora, no final da dieta, tens de ter cuidado com o que comes, porque senão voltas a engordar! ou Agora esquece as asneiras, tens mesmo de ter uma alimentação saudável para não estragares tudo.


Antes de mais, obrigada por me indicarem algo que nunca me tinha ocorrido :P Mas, como disse recentemente a Bumba na Fofinha, há sempre quem reaja dessa forma. Mas, para esclarecer as coisas, e porque esta informação é capaz de ser útil para quem esteja no mesmo processo que eu, deixo um breve esclarecimento:
  • As únicas vezes em que alcancei excesso de peso foi precisamente durante as duas gravidezes, pelo que acho que não terei muita dificuldade em manter o meu peso quando isto acabar. Ou seja, não foi uma questão de saúde, hormonal ou relacionada com uma alimentação errada. E, ainda assim, qual seria o problema em engordar apenas porque sim?
  • Será que me apetecerá mesmo estragar tudo, pessoas? Será? Será que ando a passar fome agora e a fazer enormes sacrifícios para, no final da dieta, comer uma feijoada por dia, acompanhada de uma torta de ovos e de um ovo de chocolate da Páscoa? Hmmm...! I don't think so!
  • Por fazer dieta agora, isso não significa que me torne na Santinha das dietas e uma tarada da alimentação saudável. O importante é sermos disciplinados e optarmos por aquilo de que gostamos e que nos faz bem, mas todos cometemos asneiras. Quem não gosta de um gelado, de uma pizza ou de um chocolate de tempos a tempos? Não vamos ser mais papistas que o Papa, pois não?
  • Como disse anteriormente, tenho uma enorme dificuldade em emagrecer, tal como em engordar. Mas isso não será motivo para que coma que nem uma animal. Mas lá está: se fizer, será uma escolha minha.
Dito isto, vamos voltar ao bom senso? :D
A meio da segunda fase, só tenho a dizer-vos que a minha balança já me pôs na casa dos 50!


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Quando se faz dieta, é de esperar vários tipos de reacções:
  • Oscilações de humor: No meu caso, isto acontece muito. Porque estou em cetose e qualquer asneira que faça no meu regime alimentar faz com que este processo páre, sinto que não tenho outra escolha senão seguir o meu plano à risca. Na hora que antecede as refeições, começo a ficar muito impaciente e muitas vezes irritadiça, porque começo a sentir fome e prevejo que não vou ficar satisfeita com a refeição dietética.
  • Fraqueza: os únicos dois momentos em que senti fraqueza foi no e dias da dieta, de manhã, pois o meu corpo estava a habituar-se e a entrar em cetose. Mas ontem, por exemplo, estive numa festa espectacular na Kidzania onde me foi impossível fugir ao cheiro (e imagem) do McDonald's e da Pizza Hut e, com o calor e esforço que representa estar no meio de centenas de crianças aos berros que quase fazem placagens aos adultos que por lá andam, senti que estava meio fraca a certa altura. Foi muito esforço para tão poucas calorias diárias! Mas resisti! :D
  • Incerteza: esta é uma das mais temidas e determinantes reacções de quem faz dieta, sobretudo numa fase inicial. Será que estou a fazer isto bem? Será que vou ter resultados? Será que comigo esta merda não funciona? É normal que surjam muitas dúvidas, sobretudo para quem não está totalmente informado sobre a dieta que está a fazer e processos e fases por que tem de passar. O ideal é falar com o nutricionista ou orientador da dieta, ou mesmo pesquisar em sites fidedignos sobre o que é expectável que aconteça. No meu caso, optei por não mergulhar em dúvidas e deixar-me levar, nesta dieta - a única que alguma vez fiz acompanhada -, pelas palavras do nutricionista e pelos testemunhos na blogosfera. Acreditem que não encontram informação mais honesta sobre reacções e dúvidas noutro sítio!
  • Descontrolo: porque ele existe e não é tabu. Cada pessoa reage de forma diferente e tem as suas motivações, tal como tem os seus dias mais difíceis. Não podemos ser mais papistas que o Papa. Não podemos levar a dieta demasiado a sério. O resultado, sobretudo quando estamos em plena guerra connosco próprios, é uma saturação do regime alimentar e uma relação pouco saudável com a comida. Tenho uma amiga que passa por momentos fantásticos de dieta, mas de tempos a tempos tem de lidar com dias de maior suplício. Eu não sou nutricionista e estou longe de ser uma profissional sobre o assunto, mas percebo de pessoas. E a minha opinião é que, por vezes, acaba por ser mentalmente mais saudável calarmos as nossas vozinhas gritantes dando-lhes o que pedem em momentos críticos, para depois regressarmos à rotina de forma mais tranquila e disciplinada. Ninguém é de ferro.
  • Adopção de hábitos: isto pode ser visto ambiguamente. Se nos habituamos a comer apenas determinado tipo de alimentos (como eu, na primeira fase da dieta Lev), na fase seguinte (e nas que entretanto hão-de chegar) pode surgir uma sensação de desconforto: Estive tanto tempo sem comer isto... Parece que estou a fazer algo de mal. E, no final da dieta, regressar à alimentação normal por parecer um crime: Ai, que se como pão à noite vou começar a engordar e a estragar tudo por que lutei! Por outro lado, a dieta servirá também para nos ensinar a alimentar melhor: os hidratos de carbono complexos são mais saudáveis que os simples, por exemplo. É uma lição que se tira para toda a vida e que nos ajudará a fazer escolhas melhores. Isto para dizer que o importante é aproveitarmos estes dias de dieta para aprendermos não só sobre os alimentos, mas também para sabermos como funciona o nosso organismo. Informados, teremos muito maior controlo sobre o nosso peso, bem-estar e saúde.
  • Escolhas: uma amiga disse-me em tempos que deixar de comer hidratos de carbono seria quase impossível mas, no caminho, tornou-se vegetariana. Por outro lado, eu consigo perfeitamente não comer hidratos (ou reduzir drasticamente), mas teria muita dificuldade em ser vegetariana. Somos diferentes, fazemos escolhas diferentes. Ainda: agora faço parte de um grupo no Facebook que fala sobre a alimentação Paleo e comecei há um tempo a ter o hábito de comprar determinados alimentos em lojas biológicas, o que não significa que mude radicalmente a minha alimentação. Quanto a mim, e no que me for possível, pretendo continuar a enveredar por um caminho alimentar muito diversificado, saboroso, nutritivo, original, saudável e colorido. E é por isso é que este blog não vai parar quando a MV e eu cumprirmos os nossos objectivos: porque fizemos escolhas.
Bom feriado!
Como sabem, o meu objectivo não passa apenas por emagrecer e fortalecer os músculos, passa também por reeducar a minha alimentação! Tento sempre optar por alimentos saudáveis, ricos em nutrientes e pobres em açúcar e em gorduras más, o que se torna numa tarefa difícil quando vou almoçar ou jantar fora.

A semana passada falaram-me no O Gomo - um restaurante e mercearia, repleto de opções saudáveis e variadas! O menú - com saladas, sopas sem batata, massas, wraps, hambúrgueres, iogurtes, entre outros - mostra-nos que, para nos mantermos saudáveis, não temos de comer pouco, nem de comer comida sem sabor: temos de comer bem! 

No sábado foi este o meu almoço:


  • Sopa de brócolos e salsa - bem servida e muito muito saborosa
  • Wrap Indie - wrap de frango salteado em caril e leite de coco, alface, rúcula, chalotas, tomate chucha e manga, com molho de queijo creme de lima e hortelã, acompanhado de palitos de cenoura - tão mas tão bom! O sabor a caril não é intenso, está bem equilibrado com o leite de coco
  • Chá gelado de açai e mel - não sou grande apreciadora de chá mas decidi arriscar. Não me convenceu

A minha amiga optou:

  • Sopa de brócolos e salsa
  • Salada Prime - camarão, ovos de coderniz, espinafres, alface, rúcula, tomate chucha, manga e sementes de sésamo, envolvido por tzatziki - sim, ela adorou!







O Gomo fica na Av. Duque d'Ávila, no Saldanha. Bom plano de domingo?

MV

All is well! Tive a fantástica ideia de, este fim-de-semana (grande), atrasar um pouco o pequeno-almoço para que possa transitar o lanche de meio da manhã para a ceia. Parece que inventei a roda!

Os dias têm sido mais fáceis, mas há momentos que se demonstram verdadeiras provas de fogo: só ontem, assisti em carne e osso à devora insaciável de gelados romanos artesanais e de uma pizza que parecia ter sido feita pelas mãos de um anjo acabado de cair do céu, a cheirar a flores e com o dom de conceder milagres apenas pelo piscar do olho azul marinho. Também fui levada a recusar a outra noitada e a um moscatel fresquinho que se bebeu cá em casa ontem à noite, quando tivemos visitas que acabaram por ficar cá em casa para hoje.

Mas aqui estou eu toda contente, a preparar-me para comer duas (pequenas, já se sabe) waffles de chocolate ao pequeno almoço e a prever uma sessão de cinema caseira com um petiscozinho Lev logo à noite. Isto só pode estar ao nível de optimismo da Sue Heck! 

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Eis que surge o terceiro fim-de-semana da dieta mas, desta vez, penso que não será difícil vencer a fome. Afinal, já introduzi uma dose diária de carne ou peixe!

Ontem fiz um delicioso wrap de carne de peru e, pela primeira vez desde o início da dieta, senti-me totalmente saciada! Para quem acompanha o blog a partir de agora, não é que seja de todo necessário passar fome nesta dieta (não é!) mas, de acordo com o meu corpo, metabolismo e objectivos, tenho de tentar manter o número de refeições diárias ao mínimo: 5 refeições por dia!

O fim-de-semana prevê-se atribulado e, com a dose de 120 gr de carne ou peixe ao almoço - mais os vegetais! -, acho que vou encarar muito melhor estes três dias!

Hoje temos visitas à noite, por isso vou tentar 'poupar' o lanche de meio da manhã e transitá-lo para depois do jantar, para poder petiscar qualquer coisas com os convidados ;) Para isso, como ainda não estou com muita fome, vou tomar o pequeno-almoço mais tarde, sendo a próxima refeição o almoço. 
Enfim, estratégias!

Hoje é dia de entrega de legumes biológicos em casa e, com os ingredientes que já tenho, vou pesquisar em formas diferentes de preparar e misturar os vegetais (já agora, não deixem de visitar a Quinta da Marquesa que faz entregas semanais de cabazes de fruta, legumes, ovos de vários animais, especiarias, etc. Sou fã!).

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E eis que estou finalmente na segunda fase da dieta!

Como vos disse ontem, ao final do dia tive consulta com o nutricionista para avaliação de resultados e definição dos passos seguintes na dieta. Muito concisamente, saí de lá com o seguinte:
  • Não perdi 4.3 kg, como vos disse ontem. Acontece que, na balança no nutricionista, se confirma que perdi 4.6 kg em 20 dias. QUATRO QUILOS E SEISCENTOS! Wo-hoo!
  • Desta forma, soube que o meu objectivo de perder 6 kg com este tratamento está no papo e talvez até ultrapasse um pouco este valor.
  • Neste contexto, o nutricionista e eu conversámos um pouco sobre os próximos passos: adequamos o período de dieta ou tentamos alcançar um objectivo ainda maior, tentando alcançar os 8 kg perdidos?
Isto é 1 kg de gordura. Imagine-se 4.6 kg! :D
Para avançarmos, vamos considerar uma coisa: na balança da Lev, que uso sempre ao final do dia (e como sabem, caros leitores, isto tem interferência no nosso peso), os valores estão sempre 1.3 kg acima dos registados na minha. Ou seja, neste post, daqui para a frente, vou considerar os números que estão na minha (para simplificar e porque será na minha que hei-de continuar a controlar o peso quando a dieta acabar).

Bem, na minha balança já estou com o peso que tinha quando engravidei. Perdendo os 2 kg que o nutricionista prevê que eu perca, chego ao meu peso ideal. Por esse motivo, e porque não me estou a ver estar mais 10 dias na primeira fase nem a continuar a dieta durante mais um mês inteiro, optei por entrar já na segunda fase onde, ainda assim, a perda de peso se manterá.

Assim, os objectivos da 2ª fase  e próximos passos são estes:

  • Volto lá daqui a nove dias (para evitar adiar consultas por causa do fim-de-semana) analisar a evolução neste período 
  • Os suplementos mantêm-se
  • O número diário de refeições Lev baixa para 4
  • Vou introduzir carne e peixes magros numa das refeições, preferencialmente ao almoço, com uma dose diária de 120 gr. Quem conhece a dieta Lev sabe que é possível, sendo-se criativo, pensar em formas de tornar as refeições mais animadas. Por exemplo, fazer-se meia dose de carne ou peixe nas duas refeições principais, acompanhada de meia dose de uma refeição Lev nessas mesmas refeições
  • O objectivo, até à próxima consulta, é perder entre 1 kg e 1.5 kg
Ai, que hoje já posso comer carne! E já sei precisamente o que vou fazer: um wrap de carne de peru. Ora espreitem lá a receita:
  • 120 gr de carne de peru desfiada
  • Que será salteada com cebola, alho, cogumelos e pimento verde em azeite, um pouco de vinagre, sal e pimenta preta
  • E depois envolvida em folhas de alface

O que vos parece? A mim parece-me muuuuuito bem! :D
Tralalala! Hoje foi dia de medição de resultados! À semelhança do que aconteceu no 10º dia da dieta, hoje pesei-me na minha balança e tomei nota dos números (que têm vindo a baixar ininterruptamente, tão queridos). Também hoje terei consulta com o nutricionista ao final do dia para verificar se os resultados batem certo com a sua balança profissionalíssima e quais os próximos fases.

Dieta Lev - 1ª fase - 20 dias. Ora vamos lá ver os resultados:
  • Nestes 20 dias, perdi 4.3 kg! Do peso perdido, uns maravilhosos 3.820 são gordura.
  • A massa muscular continua acima da média e, como perdi bastante massa gorda, a tendência é a proporção de massa magra aumentar.
  • O IMC desceu mais um pouco (embora este indice não seja tão fiável quanto isso para aferir se uma pessoa está num patamar de peso saudável, pois depende muito dos números apresentados acima e da estrutura da pessoa).
  • Perdi mais alguns centímetros de perímetro abdominal. Não tomei nota deste número no início da dieta, mas presumo que sejam uns 8cm.
A MV e eu a fazer a dança da vitória com os nossos resultados recentes
Próximos passos:
  • Verificar se estes números correspondem aos do nutricionista hoje ao final do dia, na consulta do 20º dia.
  • Definir como será a 2ª fase da dieta, nomeadamente qual a duração prevista. Poderá variar entre os 10 e os 15 dias mas, sinceramente, queria que fosse o mais curta possível.
  • Organizar as minhas refeições para a próxima semana, visto que já estarei autorizada a integrar carne e peixe magros às refeições principais ou, pelo menos, numa delas.
Considerando os resultados e as perspectivas, deixo pequenos apontamentos:
  • Quando se diz que só com muito esforço e sacrifício é possível fazer uma dieta, seja ela qual for, não duvide: é verdade. Embora estes 20 dias tenham sido um período com alturas mais difíceis, mantive "os olhos no prémio" para me ajudar a encarar este processo com mais optimismo, o que facilita muito o dia-a-dia.
  • Já se nota claramente o peso que perdi, até para algumas pessoas que normalmente são mais distraídas.

Hoje é o JS que nos deixa o seu testemunho que, mais uma vez, tem um cariz muito pessoal e que demonstra o quão importante é conhecermos o nosso corpo e adequarmos o nosso estilo de vida às nossas necessidades e possibilidades. JS é desportista há vários anos e tem um longo percurso nas artes marciais e yoga, bem como em exercícios localizados e de força.

JS começa por frisar que é importante encarar as dietas com humor, porque "não se pode levar isto a sério. Tal como o ginásio não se pode levar a sério. Então, é preciso optar por uma perspectiva de gozo completo. Podia até fazer-se The Office - versão ginásio ou health club!".

Portanto, mesmo com um nível desportivo avançado, JS confirma que qualquer dieta é difícil e que é preciso encorajar quem passa pelo processo, para que o possa encarar com ligeireza. Quando JS fez dieta, parte de si levou aquilo a sério, sob o mote "vamos fazer esta merda funcionar", embora não  com demasiada seriedade, para garantir um equilíbrio mentalmente saudável.

Deixo-vos, para já, com as suas dicas para "machos quase na meia idade":
  • Desenganem-se: nesta fase do campeonato, não é possível voltar ao peso dos 20 e tal anos
  • O mote no que toca a exercício físico é consistência e progresso, estas duas palavras tão simples que fazem uma diferença tão grande
  • Perder peso e chegar a uma forma física depende de métodos quase científicos, sobretudo se houver disciplina e continuidade
  • Com isto, verão que chegar à V/ forma ideal não é tão difícil quanto isso
  • A minha experência, sobretudo no que refere à dieta que fiz há dois anos, dá provas disto e pano para mangas
  • Nessa altura, meti na cabeça que ia funcionar e acabei por baixar dos 95 kg para os 75 kg em apenas 4 meses
  • Alcancei este peso pela primeira vez em 15 anos, chegando ao que considero ser o meu peso ideal
  • Nessa altura, alcancei um nível de fitness como nunca tinha tido, mesmo sendo sempre bastante desportivo no estilo de vida. Surpreendi-me a mim próprio e acho até que fiquei melhor do que quando andava na casa dos 20
  • Por isso, se está de dieta, ponha ordem no seu metabolismo e lembre-se das duas palavras mágicas
  • Claro que é preciso considerar que o dia-a-dia pode não ajudar ao nosso regime. Por exemplo, estar 8 horas sentados ao computador não é o ideal e é mau para a saúde. Esta situação pode ser contornada com alguns ajustes, como espreguiçar. Há patrões com uma maior abertura de espírito para estes momentos de pausa e pequenos exercícios
  • Outra coisa que se pode fazer é evitar sentar-se em cadeiras, mas sim em bolas medicinais ou bancos, para que os músculos abdominais (o chamado core) estejam em funcionamento e mais activos. Claro que isto também ajuda a melhorar a postura
JS com 95kg

JS com 75kg, quatro meses depois

Refeição saudável do JS

A companhia diária!

Outra refeição principal
Sobre os hábitos que levaram JS a perder este peso e a pôr-se em forma, aqui fica o resumo do dia-a-dia:
  • Deitar cedo, despertar cedo: 23h ou 23:30h na cama; 7h da manhã fora da cama
  • De manhã, fazer circuitos rápidos (aquecimento dinâmico, com movimentos graduais para preparar o corpo para os circuitos. Depois, fazer 15 a 20 minutos de circuitos. Alongar), duche, pequeno-almoço (taça com folhas de espinafre e avocado, um kiwi, café com leite)
  • Lógica dia sim, dia não: 2ª, 4ª e 6ª fazer circuitos; 3ª, 5ª e sábados fazer yoga
  • A vantagem dos exercícios de manhã é que põem o metabolismo em fogo
  • Durante o dia, é bom ir alongando de vez em quando, evitar sentar muito tempo (preferencialmente numa bola medicinal ou cadeira sem costas) e ir comendo frutos secos, ou bolachas de aveia
  • À hora do almoço, eu ia correr para a praia, mas isso era um luxo ao qual muita gente não tem acesso
  • Portanto, à hora do almoço, optar por uma refeição preparada em casa ou uma coisa saudável do restaurante ou snack bar, seguida de um caminhada vigorosa antes de voltar ao trabalho
  • Mais uns snacks saudáveis durante a tarde
  • Jantar cedo, entre as 19h e as 21h
  • Se possível, fazer mais exercício (corrida ligeira, musculação, zumba, etc), idealmente com outras pessoas, para nos sentirmos acompanhados - o que é importante quando se está a passar por um processo destes (não só pela companhia mas para motivação extra) 
  • Ou fazer danças de salão, salsa, etc. 
  • Ir acrescentando níveis de dificuldade aos exercícios 
  • Por um lado, manter a rotina do exercício. Por outro, ir alterando os exercícios de modo a deixar o corpo sempre a adivinhar o que vai acontecer a seguir
  • Duas coisas: consistência e progressão
Ai, que hoje é o penúltimo dia da primeira fase! Pelas minhas contas, nestes 20 dias perdi aproximadamente 4 kg. Mas já sabem: amanhã é dia de pesagem e de resultados (na minha balança de manhã e na do nutricionista ao final do dia).

Até lá, mesmo com muitas dificuldades em encarar os obstáculos da dieta (como em qualquer outra), a disposição é boa. Afinal, já se nota diferença na roupa! 

Ah, a doçura de ter roupa que fica larga!

Sem esforço, não há resultados. E, se há metade do esforço, o percurso ficará a meio. E é por isso que, mesmo tendo passado uns dias mais difíceis, sei que este esforço será recompensado daqui a duas semanas - porque os resultados já começam a aparecer!


Assim, de acordo com os momentos mais vacilantes nesta minha dieta, deixo-vos alguns truques que poderão ajudar-vos nos momentos mais difíceis ao longo da dieta:

  • Se não sentir fome imediatamente ao acordar, não coma logo. Prepare-se, arranje-se, organize o seu dia e, então, quando começar a sentir fome, tome o pequeno-almoço. Isto ajudará a que os intervalos entre refeições seja menor e que não sinta tanta fome nesses períodos. Por vezes, meia hora faz diferença!
  • Calcule o número de horas que passa acordada e o número de refeições que tem de fazer diariamente para que possa organizar os horários de refeições (ex.: eu como a cada 2.5/3 horas).
  • Mesmo que não tenha fome à hora das refeições, coma. Siga o seu plano.
  • Se acha que a tarde é demasiado longa, divida o lanche em dois. Ou seja, em vez de lanchar às 16h, lancho meias doses às 15h30 e às 17h30.
  • Durante as refeições principais, seja generoso nos vegetais e nos condimentos permitidos. Para além de tornar o prato mais saboroso, também será mais saciante.
  • E, se considera que, mesmo assim, as doses não a deixam satisfeita, prepare uma sopa com os legumes permitidos ou beba uma água com sabor ou coca-cola zero.
  • O café é um óptimo miminho para quando precisamos de petiscar qualquer coisa. Para além de saturar as papilas gustativas, reduzindo-nos a vontade de comer doces, permite-nos sentir que estamos mais saciados.
Cada um terá a sua forma de contornar os dias mais difíceis. Quer partilhar as suas dicas?
Estou inscrita na Youzz há bastante tempo para me candidatar à experimentação de produtos. Já fui seleccionada para algumas campanhas e, de momento, na área alimentar / nutricional, estou a participar na da Compal Veggie.

Já recebi o kit e, digamos, é apaixonante! 

Curiosos para saber como vai correr?
Esta caixa fantástica tem:
  • 1 cocktail set (com um shaker, um doseador, um coador e uma colher)
  • 1 copo de vidro
  • 1 embalagem de um litro Compal Veggie de Tomate 
  • 1 embalagem de um litro Compal Veggie de Multi Vegetais
  • 1 embalagemde um litro Compal Veggie de Beterraba e Maçã
  • 1 carta de sugestões Compal Veggie, com receitas gastronómicas e um guia para preparação de cocktails com e sem álcool

Se a primeira impressão foi de pura surpresa, pela cor e diversidade, os primeiros contactos foram também surpreendentes: a primeira experimentação foi feita lá em casa e, surpresa das surpresas! As crianças gostaram bastante!

Já tinhamos experimentado Compal Morango e Melancia antes (que é, até agora, o sabor preferido e que não pode faltar cá em casa para a acompanhar as refeições de fim-de-semana). Agora, com estas três bebidas, podemos tornar as refeições ainda mais criativas.

O próximo passo é marcar o próximo rendez-vous cá em casa para dar a experimentar os novos sabores e todas (enfim... várias!) as combinações possíveis sugeridas pela Compal para usufruirmos destas bebidas de elevado teor nutricional. Fica uma amostra para um cocktail ;)

Vai um The Secret Farm?
Se gostariam de fazer parte da Youzz e candidatar-se a campanhas de experimentação, basta seguirem este link! ;) Todos são bem-vindos, pois é importante estarem registadas pessoas de todas as idades e com qualquer tipo de preferência, para que as marcas possam segmentar muito bem o seu público.
Ontem foi então dia de pesagem. Lá fui eu, toda expectante, para a mesma Farmácia na qual me pesei da outra vez. Tirei os sapatos, o casaco, o cachecol, tudo o que pudesse dar-me mais uns gramas. Respirei fundo e - 58kg.

"Mais 200g..?!" - MV

"Oh, é musculo! Não te esqueças que tens treinado todos os dias." - SP

"Não me interessa.. Mais 200g..?!" - MV

Fiquei toda danada. Então ando eu a alimentar-me bem, a fazer exercício todos os dias (ou quase) e ainda ganho gramas?!

Depois da fúria acalmar, fui pesquisar algumas coisas e também falar com uns amigos todos dados ao ginásio. Pelo que me dizem, estou a fazer tudo bem - alimento-me de forma correcta e estou a trabalhar o corpo todo (e bem). Para além de estar naquela altura chata do mês (em que todas as mulheres incham), é bastante provavel (e natural) que tenha ganho algum músculo. Enquanto que uma dieta (apenas) me faria perder peso, o facto de treinar frequentemente faz com que ele aumente - uma vez que a massa magra pesa mais do que a massa gorda. A única maneira de ter a certeza de que este emepenho todo está a dar frutos, seria perceber qual a percentagem de massa magra e gorda que tenho ganho ou perdido. Como não tenho uma balança dessas, tenho de confiar nos meus olhos e nos de quem me rodeia.

Decidi continuar este processo, mal não me pode estar a fazer!

PS: Também decidi não ligar muito à balança quando me informou de que tinha perdido 3cm desde a semana passada. Tá bem tá..








MV
Hoje é a querida MS que dá o seu testemunho sobre a sua relação com alimentação e as dietas. Depois de muito tempo a tentar sarar um relacionamento que não funcionava devidamente, finalmente a MS encontrou aquilo que procurava. Agora, para além de ter criado novos hábitos e de estar a mudar o seu estilo de vida, MS encontrou tranquilidade. Saibam como! ;)



De comer para deixar de sentir... A sentir a comida!

O que vos venho falar neste pequeno testemunho é: 

Como mudei a minha relação com a comida. Só para vos situar e contextualizar : Estou de dieta em dieta há quase 10 anos. Fui-me deixando engordar no decorrer destes anos e, cada vez que entrava em mais uma dieta, não conseguia chegar ao fim e estava cada vez mais céptica. Mais céptica e gorda. Aliás balofa (hahaha!).

O facto é que havia na minha cabeça:
  • Um grande NÃO relativamente a dietas
  • Um não saber a GRANDE RAZÃO que me movia a emagrecer
  • Uma relação de descontrolo com a comida 
  • E, como uma querida amiga dizia uma vez, havia um ressoar a todo o momento de “Eu gosto mais de comer do que ser magra”
Isto ajudou-me a relacionar-me com a comida de uma NOVA maneira. Isto inclui:
  1. Acompanhamento de nutricionista desde há 1 ano.
  2. O vídeo de Marisa Peer sobre o seu método de emagrecimento
  3. Mindfulness
Vamos lá explorar o que me levou a mudar:

1. Acompanhamento de nutricionista (nutricionista Maria Travassos). 

Na minha relação com a comida, o apoio nutricional com a Maria Travassos foi MESMO muito importante, (e isto parece cliché, mas é totalmente verdade) porque me habituei a comer de forma saudável, equilibrada e mais consciente. Estou desde há 1 ano a ir sem faltar, e a aprender imenso! Este apoio fez ressoar em mim o seguinte:
  • Não seguir nenhum plano alimentar (senti que não estava a fazer dieta, mas sim a corrigir maus hábitos.)
  • Hábito de escrever um diário alimentar e assim perceber o que tinha de mudar (escrever o diário é fácil, porque basta ir escrevendo ao longo do dia nas notas do telemóvel e até se podem pôr emojis para ilustrar o correcto e o incorrecto. Isto gera aprendizagem e busca de novas soluções.)
  • Ideias de snacks e receitas saudáveis, saborosas, fáceis e muito rápidas. 
Assim comecei a ter mais imaginação e ganhar um novo gosto na preparação das minhas refeições. 

 2. Vídeo de Marisa Peer sobre o seu método de emagrecimento

Na minha relação com a comida, ter visto este vídeo de Marisa Peer (terapeuta de comportamento) onde ela fala do seu método de emagrecimento, foi uma grande ajuda. O que ressoou em mim:
  • Lavagem do cérebro ao contrário: De facto, eu era descontrolada a comer e deixava-me levar pela maior parte das tentações (isto foi sendo trabalhado ao longo dos tempos também com a Maria Travassos). A maior parte do tempo, somos bombardeados com imagens deliciosas, que nos mostram que só seremos felizes se consumirmos. É como se fosse uma lavagem cerebral à nossa cabeça. E o que a Marisa Peer nos vem dizer é que nós podemos dar a volta a essa lavagem cerebral com uma lavagem cerebral ao contrário. Ou seja, nós podemos 'snobar' a comida que nos faz mal e falar com ela dizendo: "Tu não és assim tão interessante. Eu escolho (prioridades) não te comer ou comer apenas um bocadinho, porque eu quero ficar uma estampa naquele vestido, e também porque escolho ser saudável". (cada um tem as suas razões, mas é preciso estar consciente delas)
  • Responder aos estímulos na hora certa: Muitas vezes nem nos damos conta que estamos a ser aliciadas. E, quando já estamos totalmente tentadas, não há nada que nos páre de 'engolir de uma só vez' aquele chocolate. Os pensamentos de vontade de comer podem ser mais levezinhos, ou mesmo inexistentes, se lhes respondermos na hora certa. E portanto, se estivermos atentas, quando vier um estímulo, basta dizer: "Não! isso não me interessa, porque não é uma prioridade para mim". Isto é muito útil, talvez envolva mais esforço ao princípio, mas depois torna-se um hábito e passamos a ter uma mente tranquila e liberta de adições. Porque está tudo nos nossos pensamentos. 
3. Mindfulness

Na minha relação com a comida, o Mindfulness foi a cereja no topo do bolo, e que cereja! Mudou a minha relação com a comida para a passar a saborear e sentir. Assim sendo, através do Mindfulness o que ressoou em mim:

  • Saborear a comida: Houve um simples exercício que mudou a minha relação com qualquer alimento que como actualmente, no qual utilizámos os 5 sentidos para apreciar uma passa (desde ver com a atenção a sua estética, a tocar e sentir a sua textura, ouvir o som quando tocada, sentir no paladar, começar a mastigar e finalmente engolir), dei-me conta que não saboreava a comida e que nem sequer a respeitava ou lhe era grata; que comia sem sentir, ou para não sentir. E, portanto, desde aí, actualmente, todas as refeições passaram a ser um ritual.
  • Comer devagar: De facto, eu comia mesmo muito depressa. O Mindfulness trouxe-me a prática de apreciar o momento. E, para o fazer, só pode ser devagar. Dou por mim a reparar nas cores presentes no prato, a largar a refeição e focar a minha atenção noutra coisa por momentos (antigamente só descansava quando acabava a refeição), para depois dar mais uma dentadinha pequenina. Refeições que demoravam 5 minutos, passaram a demorar 1 hora ou mais. Deixei de experimentar a comida de forma descontrolada. Deixei de viver sentimentos de desprezo, domínio ou descontrolo na minha relação com a comida. Deixei inclusivamente de fazer dieta. Continuo a querer perder peso, mas de forma natural, comendo menos e saboreando mais. Desta forma, consigo ficar saciada e mais tranquila, sem me sentir culpada e sem estar dependente e viciada. É uma sensação de liberdade. A comida é para mim hoje algo que reconheço valor, que aprecio e saboreio. Acima de tudo, sinto-a com amor e gratidão.
Um grande beijinhos para todas as leitoras!