É possível que já tenham passado 28 dias?

Admito que, quanto mais tempo passa, mais difíceis os dias são. Finalmente, amanhã tenho nova consulta e, dependendo dos resultados (estou confiante que estão dentro do esperado), passarei à terceira fase da dieta Lev e última com restrições alimentares. Vislumbrar pão integral, lacticínios e jantares caseiros nos próximos dias parece ser bom demais para ser verdade.


Isto de comer bem é realmente uma maravilha!

Após 29 dias longe do açúcar e dos fritos, posso afirmar que tenho um novo paladar. Antes, quando aquelas amigas magrinhas cujos nomes começam pela letra T e R (sim, são vocês, sacanas!!) comiam um gelado ou uma bolacha e diziam, passadas duas trincas "Já estou enjoada. Uma bolacha chega-me." eu ficava DANADA. A primeira bolacha para mim era um aperitivo! Enquanto elas estavam já empanturradas com o circo de sabores, eu perguntava-me "Isto foi bom para começar. Agora, onde é que está o prato principal?"
Hoje, com esta reeducação alimentar, sinto os sabores muito mais intensamente! Aumentei a sensibilidade relativamente ao sal e o açúcar - que antes comia em quantidades excessivas - chegando-me muito menos para me sentir satisfeita, o que é uma verdadeira VITÓRIA!

Continuo esta viagem e, tão cedo, não quero terminá-la. Não vou dizer que nunca custa - o corpo ainda está a habituar-se a esta onda saudável e, por vezes, sente saudades dos velhos hábitos - mas também não é uma luta diária. Faço esta dieta com prazer, como com prazer.

Na terça-feira comprei uma balança, na Worten, que, para além do peso, mede a gordura corporal, a massa muscular e o nível de água existente no corpo. Não tenho mais de gastar 50cent ou arrastar a SP comigo até uma farmácia. Para além disso, como o meu objectivo não é (apenas) perder peso mas sim ganhar músculo, consigo ter uma ideia do meu sucesso ou insucesso. Na próxima semana já saberei se o que ando a fazer - boa alimentação + treino 6 dias por semana - está a ter resultados.




Hmmm será?


MV


Dieta é:

  • Descobrir que há muito mais pessoas que pensam e falam em nutrição do que se supunha. E de exercício físico. E de metabolismo. E de calorias.
  • Perceber que o peso não é indicador de coisa nenhuma, como não é o IMC, e que, por isso mesmo, começamos a prestar atenção aos índices de massa magra, gorda e água. Lição para a vida!
  • De manhã, sentir que há cheiro a pão quente a cada esquina.
  • Planear as refeições antecipadamente ao milímetro e não deixar escapar a mais pequena migalha.
  • Prever as necessidades que vamos ter ao longo do dia, de forma a termos sempre um lanchinho à mão.
  • Sonhar acordado com as refeições caseiras e super saudáveis que vamos preparar quando a dieta acabar.
  • Admitir que estávamos umas lontras no primeiro dia da dieta.
  • Receber propostas indecentes e promoções diariamente para refeições, programas e rendez-vous cheios de petiscos apetitosos.
  • E saber recusá-los educadamente, enquanto maldizemos tudo mentalmente.
  • Ter uma relação de amor-ódio com a comida e com a própria dieta, no momento em que estamos em festas e eventos com amigos.
  • Sentir que odiamos a dieta diariamente e que, por isso mesmo, precisamos de saber que a mesma está a fazer efeito.
  • Saber exactamente quantos dias já passaram com o novo regime alimentar e quantos ainda faltam para que se possa consumir novamente de tudo um pouco.
  • Poder começar chamar gordinhos aos amigos e esfregar-lhes na cara o sucesso na perda de peso.
  • Armarmo-nos em campeões, como se fossemos detentores do segredo para o emagrecimento.
Enfim, temos de ver as coisas pela positiva, não é? :)
A segunda fase da Lev parece-me ser mais difícil que a primeira. Se, antes, sentia muita fome, agora não sinto fome, mas uma certa fraqueza ou prostração. Mas a próxima consulta é já no próximo sábado e, se a minha balança estiver correcta, já vejo o fim à dieta.

Quando falo deste processo às pessoas, é recorrente ouvir dizer A partir de agora, no final da dieta, tens de ter cuidado com o que comes, porque senão voltas a engordar! ou Agora esquece as asneiras, tens mesmo de ter uma alimentação saudável para não estragares tudo.


Antes de mais, obrigada por me indicarem algo que nunca me tinha ocorrido :P Mas, como disse recentemente a Bumba na Fofinha, há sempre quem reaja dessa forma. Mas, para esclarecer as coisas, e porque esta informação é capaz de ser útil para quem esteja no mesmo processo que eu, deixo um breve esclarecimento:
  • As únicas vezes em que alcancei excesso de peso foi precisamente durante as duas gravidezes, pelo que acho que não terei muita dificuldade em manter o meu peso quando isto acabar. Ou seja, não foi uma questão de saúde, hormonal ou relacionada com uma alimentação errada. E, ainda assim, qual seria o problema em engordar apenas porque sim?
  • Será que me apetecerá mesmo estragar tudo, pessoas? Será? Será que ando a passar fome agora e a fazer enormes sacrifícios para, no final da dieta, comer uma feijoada por dia, acompanhada de uma torta de ovos e de um ovo de chocolate da Páscoa? Hmmm...! I don't think so!
  • Por fazer dieta agora, isso não significa que me torne na Santinha das dietas e uma tarada da alimentação saudável. O importante é sermos disciplinados e optarmos por aquilo de que gostamos e que nos faz bem, mas todos cometemos asneiras. Quem não gosta de um gelado, de uma pizza ou de um chocolate de tempos a tempos? Não vamos ser mais papistas que o Papa, pois não?
  • Como disse anteriormente, tenho uma enorme dificuldade em emagrecer, tal como em engordar. Mas isso não será motivo para que coma que nem uma animal. Mas lá está: se fizer, será uma escolha minha.
Dito isto, vamos voltar ao bom senso? :D
A meio da segunda fase, só tenho a dizer-vos que a minha balança já me pôs na casa dos 50!


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Quando se faz dieta, é de esperar vários tipos de reacções:
  • Oscilações de humor: No meu caso, isto acontece muito. Porque estou em cetose e qualquer asneira que faça no meu regime alimentar faz com que este processo páre, sinto que não tenho outra escolha senão seguir o meu plano à risca. Na hora que antecede as refeições, começo a ficar muito impaciente e muitas vezes irritadiça, porque começo a sentir fome e prevejo que não vou ficar satisfeita com a refeição dietética.
  • Fraqueza: os únicos dois momentos em que senti fraqueza foi no e dias da dieta, de manhã, pois o meu corpo estava a habituar-se e a entrar em cetose. Mas ontem, por exemplo, estive numa festa espectacular na Kidzania onde me foi impossível fugir ao cheiro (e imagem) do McDonald's e da Pizza Hut e, com o calor e esforço que representa estar no meio de centenas de crianças aos berros que quase fazem placagens aos adultos que por lá andam, senti que estava meio fraca a certa altura. Foi muito esforço para tão poucas calorias diárias! Mas resisti! :D
  • Incerteza: esta é uma das mais temidas e determinantes reacções de quem faz dieta, sobretudo numa fase inicial. Será que estou a fazer isto bem? Será que vou ter resultados? Será que comigo esta merda não funciona? É normal que surjam muitas dúvidas, sobretudo para quem não está totalmente informado sobre a dieta que está a fazer e processos e fases por que tem de passar. O ideal é falar com o nutricionista ou orientador da dieta, ou mesmo pesquisar em sites fidedignos sobre o que é expectável que aconteça. No meu caso, optei por não mergulhar em dúvidas e deixar-me levar, nesta dieta - a única que alguma vez fiz acompanhada -, pelas palavras do nutricionista e pelos testemunhos na blogosfera. Acreditem que não encontram informação mais honesta sobre reacções e dúvidas noutro sítio!
  • Descontrolo: porque ele existe e não é tabu. Cada pessoa reage de forma diferente e tem as suas motivações, tal como tem os seus dias mais difíceis. Não podemos ser mais papistas que o Papa. Não podemos levar a dieta demasiado a sério. O resultado, sobretudo quando estamos em plena guerra connosco próprios, é uma saturação do regime alimentar e uma relação pouco saudável com a comida. Tenho uma amiga que passa por momentos fantásticos de dieta, mas de tempos a tempos tem de lidar com dias de maior suplício. Eu não sou nutricionista e estou longe de ser uma profissional sobre o assunto, mas percebo de pessoas. E a minha opinião é que, por vezes, acaba por ser mentalmente mais saudável calarmos as nossas vozinhas gritantes dando-lhes o que pedem em momentos críticos, para depois regressarmos à rotina de forma mais tranquila e disciplinada. Ninguém é de ferro.
  • Adopção de hábitos: isto pode ser visto ambiguamente. Se nos habituamos a comer apenas determinado tipo de alimentos (como eu, na primeira fase da dieta Lev), na fase seguinte (e nas que entretanto hão-de chegar) pode surgir uma sensação de desconforto: Estive tanto tempo sem comer isto... Parece que estou a fazer algo de mal. E, no final da dieta, regressar à alimentação normal por parecer um crime: Ai, que se como pão à noite vou começar a engordar e a estragar tudo por que lutei! Por outro lado, a dieta servirá também para nos ensinar a alimentar melhor: os hidratos de carbono complexos são mais saudáveis que os simples, por exemplo. É uma lição que se tira para toda a vida e que nos ajudará a fazer escolhas melhores. Isto para dizer que o importante é aproveitarmos estes dias de dieta para aprendermos não só sobre os alimentos, mas também para sabermos como funciona o nosso organismo. Informados, teremos muito maior controlo sobre o nosso peso, bem-estar e saúde.
  • Escolhas: uma amiga disse-me em tempos que deixar de comer hidratos de carbono seria quase impossível mas, no caminho, tornou-se vegetariana. Por outro lado, eu consigo perfeitamente não comer hidratos (ou reduzir drasticamente), mas teria muita dificuldade em ser vegetariana. Somos diferentes, fazemos escolhas diferentes. Ainda: agora faço parte de um grupo no Facebook que fala sobre a alimentação Paleo e comecei há um tempo a ter o hábito de comprar determinados alimentos em lojas biológicas, o que não significa que mude radicalmente a minha alimentação. Quanto a mim, e no que me for possível, pretendo continuar a enveredar por um caminho alimentar muito diversificado, saboroso, nutritivo, original, saudável e colorido. E é por isso é que este blog não vai parar quando a MV e eu cumprirmos os nossos objectivos: porque fizemos escolhas.
Bom feriado!
Como sabem, o meu objectivo não passa apenas por emagrecer e fortalecer os músculos, passa também por reeducar a minha alimentação! Tento sempre optar por alimentos saudáveis, ricos em nutrientes e pobres em açúcar e em gorduras más, o que se torna numa tarefa difícil quando vou almoçar ou jantar fora.

A semana passada falaram-me no O Gomo - um restaurante e mercearia, repleto de opções saudáveis e variadas! O menú - com saladas, sopas sem batata, massas, wraps, hambúrgueres, iogurtes, entre outros - mostra-nos que, para nos mantermos saudáveis, não temos de comer pouco, nem de comer comida sem sabor: temos de comer bem! 

No sábado foi este o meu almoço:


  • Sopa de brócolos e salsa - bem servida e muito muito saborosa
  • Wrap Indie - wrap de frango salteado em caril e leite de coco, alface, rúcula, chalotas, tomate chucha e manga, com molho de queijo creme de lima e hortelã, acompanhado de palitos de cenoura - tão mas tão bom! O sabor a caril não é intenso, está bem equilibrado com o leite de coco
  • Chá gelado de açai e mel - não sou grande apreciadora de chá mas decidi arriscar. Não me convenceu

A minha amiga optou:

  • Sopa de brócolos e salsa
  • Salada Prime - camarão, ovos de coderniz, espinafres, alface, rúcula, tomate chucha, manga e sementes de sésamo, envolvido por tzatziki - sim, ela adorou!







O Gomo fica na Av. Duque d'Ávila, no Saldanha. Bom plano de domingo?

MV

All is well! Tive a fantástica ideia de, este fim-de-semana (grande), atrasar um pouco o pequeno-almoço para que possa transitar o lanche de meio da manhã para a ceia. Parece que inventei a roda!

Os dias têm sido mais fáceis, mas há momentos que se demonstram verdadeiras provas de fogo: só ontem, assisti em carne e osso à devora insaciável de gelados romanos artesanais e de uma pizza que parecia ter sido feita pelas mãos de um anjo acabado de cair do céu, a cheirar a flores e com o dom de conceder milagres apenas pelo piscar do olho azul marinho. Também fui levada a recusar a outra noitada e a um moscatel fresquinho que se bebeu cá em casa ontem à noite, quando tivemos visitas que acabaram por ficar cá em casa para hoje.

Mas aqui estou eu toda contente, a preparar-me para comer duas (pequenas, já se sabe) waffles de chocolate ao pequeno almoço e a prever uma sessão de cinema caseira com um petiscozinho Lev logo à noite. Isto só pode estar ao nível de optimismo da Sue Heck! 

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Eis que surge o terceiro fim-de-semana da dieta mas, desta vez, penso que não será difícil vencer a fome. Afinal, já introduzi uma dose diária de carne ou peixe!

Ontem fiz um delicioso wrap de carne de peru e, pela primeira vez desde o início da dieta, senti-me totalmente saciada! Para quem acompanha o blog a partir de agora, não é que seja de todo necessário passar fome nesta dieta (não é!) mas, de acordo com o meu corpo, metabolismo e objectivos, tenho de tentar manter o número de refeições diárias ao mínimo: 5 refeições por dia!

O fim-de-semana prevê-se atribulado e, com a dose de 120 gr de carne ou peixe ao almoço - mais os vegetais! -, acho que vou encarar muito melhor estes três dias!

Hoje temos visitas à noite, por isso vou tentar 'poupar' o lanche de meio da manhã e transitá-lo para depois do jantar, para poder petiscar qualquer coisas com os convidados ;) Para isso, como ainda não estou com muita fome, vou tomar o pequeno-almoço mais tarde, sendo a próxima refeição o almoço. 
Enfim, estratégias!

Hoje é dia de entrega de legumes biológicos em casa e, com os ingredientes que já tenho, vou pesquisar em formas diferentes de preparar e misturar os vegetais (já agora, não deixem de visitar a Quinta da Marquesa que faz entregas semanais de cabazes de fruta, legumes, ovos de vários animais, especiarias, etc. Sou fã!).

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E eis que estou finalmente na segunda fase da dieta!

Como vos disse ontem, ao final do dia tive consulta com o nutricionista para avaliação de resultados e definição dos passos seguintes na dieta. Muito concisamente, saí de lá com o seguinte:
  • Não perdi 4.3 kg, como vos disse ontem. Acontece que, na balança no nutricionista, se confirma que perdi 4.6 kg em 20 dias. QUATRO QUILOS E SEISCENTOS! Wo-hoo!
  • Desta forma, soube que o meu objectivo de perder 6 kg com este tratamento está no papo e talvez até ultrapasse um pouco este valor.
  • Neste contexto, o nutricionista e eu conversámos um pouco sobre os próximos passos: adequamos o período de dieta ou tentamos alcançar um objectivo ainda maior, tentando alcançar os 8 kg perdidos?
Isto é 1 kg de gordura. Imagine-se 4.6 kg! :D
Para avançarmos, vamos considerar uma coisa: na balança da Lev, que uso sempre ao final do dia (e como sabem, caros leitores, isto tem interferência no nosso peso), os valores estão sempre 1.3 kg acima dos registados na minha. Ou seja, neste post, daqui para a frente, vou considerar os números que estão na minha (para simplificar e porque será na minha que hei-de continuar a controlar o peso quando a dieta acabar).

Bem, na minha balança já estou com o peso que tinha quando engravidei. Perdendo os 2 kg que o nutricionista prevê que eu perca, chego ao meu peso ideal. Por esse motivo, e porque não me estou a ver estar mais 10 dias na primeira fase nem a continuar a dieta durante mais um mês inteiro, optei por entrar já na segunda fase onde, ainda assim, a perda de peso se manterá.

Assim, os objectivos da 2ª fase  e próximos passos são estes:

  • Volto lá daqui a nove dias (para evitar adiar consultas por causa do fim-de-semana) analisar a evolução neste período 
  • Os suplementos mantêm-se
  • O número diário de refeições Lev baixa para 4
  • Vou introduzir carne e peixes magros numa das refeições, preferencialmente ao almoço, com uma dose diária de 120 gr. Quem conhece a dieta Lev sabe que é possível, sendo-se criativo, pensar em formas de tornar as refeições mais animadas. Por exemplo, fazer-se meia dose de carne ou peixe nas duas refeições principais, acompanhada de meia dose de uma refeição Lev nessas mesmas refeições
  • O objectivo, até à próxima consulta, é perder entre 1 kg e 1.5 kg
Ai, que hoje já posso comer carne! E já sei precisamente o que vou fazer: um wrap de carne de peru. Ora espreitem lá a receita:
  • 120 gr de carne de peru desfiada
  • Que será salteada com cebola, alho, cogumelos e pimento verde em azeite, um pouco de vinagre, sal e pimenta preta
  • E depois envolvida em folhas de alface

O que vos parece? A mim parece-me muuuuuito bem! :D
Tralalala! Hoje foi dia de medição de resultados! À semelhança do que aconteceu no 10º dia da dieta, hoje pesei-me na minha balança e tomei nota dos números (que têm vindo a baixar ininterruptamente, tão queridos). Também hoje terei consulta com o nutricionista ao final do dia para verificar se os resultados batem certo com a sua balança profissionalíssima e quais os próximos fases.

Dieta Lev - 1ª fase - 20 dias. Ora vamos lá ver os resultados:
  • Nestes 20 dias, perdi 4.3 kg! Do peso perdido, uns maravilhosos 3.820 são gordura.
  • A massa muscular continua acima da média e, como perdi bastante massa gorda, a tendência é a proporção de massa magra aumentar.
  • O IMC desceu mais um pouco (embora este indice não seja tão fiável quanto isso para aferir se uma pessoa está num patamar de peso saudável, pois depende muito dos números apresentados acima e da estrutura da pessoa).
  • Perdi mais alguns centímetros de perímetro abdominal. Não tomei nota deste número no início da dieta, mas presumo que sejam uns 8cm.
A MV e eu a fazer a dança da vitória com os nossos resultados recentes
Próximos passos:
  • Verificar se estes números correspondem aos do nutricionista hoje ao final do dia, na consulta do 20º dia.
  • Definir como será a 2ª fase da dieta, nomeadamente qual a duração prevista. Poderá variar entre os 10 e os 15 dias mas, sinceramente, queria que fosse o mais curta possível.
  • Organizar as minhas refeições para a próxima semana, visto que já estarei autorizada a integrar carne e peixe magros às refeições principais ou, pelo menos, numa delas.
Considerando os resultados e as perspectivas, deixo pequenos apontamentos:
  • Quando se diz que só com muito esforço e sacrifício é possível fazer uma dieta, seja ela qual for, não duvide: é verdade. Embora estes 20 dias tenham sido um período com alturas mais difíceis, mantive "os olhos no prémio" para me ajudar a encarar este processo com mais optimismo, o que facilita muito o dia-a-dia.
  • Já se nota claramente o peso que perdi, até para algumas pessoas que normalmente são mais distraídas.

Hoje é o JS que nos deixa o seu testemunho que, mais uma vez, tem um cariz muito pessoal e que demonstra o quão importante é conhecermos o nosso corpo e adequarmos o nosso estilo de vida às nossas necessidades e possibilidades. JS é desportista há vários anos e tem um longo percurso nas artes marciais e yoga, bem como em exercícios localizados e de força.

JS começa por frisar que é importante encarar as dietas com humor, porque "não se pode levar isto a sério. Tal como o ginásio não se pode levar a sério. Então, é preciso optar por uma perspectiva de gozo completo. Podia até fazer-se The Office - versão ginásio ou health club!".

Portanto, mesmo com um nível desportivo avançado, JS confirma que qualquer dieta é difícil e que é preciso encorajar quem passa pelo processo, para que o possa encarar com ligeireza. Quando JS fez dieta, parte de si levou aquilo a sério, sob o mote "vamos fazer esta merda funcionar", embora não  com demasiada seriedade, para garantir um equilíbrio mentalmente saudável.

Deixo-vos, para já, com as suas dicas para "machos quase na meia idade":
  • Desenganem-se: nesta fase do campeonato, não é possível voltar ao peso dos 20 e tal anos
  • O mote no que toca a exercício físico é consistência e progresso, estas duas palavras tão simples que fazem uma diferença tão grande
  • Perder peso e chegar a uma forma física depende de métodos quase científicos, sobretudo se houver disciplina e continuidade
  • Com isto, verão que chegar à V/ forma ideal não é tão difícil quanto isso
  • A minha experência, sobretudo no que refere à dieta que fiz há dois anos, dá provas disto e pano para mangas
  • Nessa altura, meti na cabeça que ia funcionar e acabei por baixar dos 95 kg para os 75 kg em apenas 4 meses
  • Alcancei este peso pela primeira vez em 15 anos, chegando ao que considero ser o meu peso ideal
  • Nessa altura, alcancei um nível de fitness como nunca tinha tido, mesmo sendo sempre bastante desportivo no estilo de vida. Surpreendi-me a mim próprio e acho até que fiquei melhor do que quando andava na casa dos 20
  • Por isso, se está de dieta, ponha ordem no seu metabolismo e lembre-se das duas palavras mágicas
  • Claro que é preciso considerar que o dia-a-dia pode não ajudar ao nosso regime. Por exemplo, estar 8 horas sentados ao computador não é o ideal e é mau para a saúde. Esta situação pode ser contornada com alguns ajustes, como espreguiçar. Há patrões com uma maior abertura de espírito para estes momentos de pausa e pequenos exercícios
  • Outra coisa que se pode fazer é evitar sentar-se em cadeiras, mas sim em bolas medicinais ou bancos, para que os músculos abdominais (o chamado core) estejam em funcionamento e mais activos. Claro que isto também ajuda a melhorar a postura
JS com 95kg

JS com 75kg, quatro meses depois

Refeição saudável do JS

A companhia diária!

Outra refeição principal
Sobre os hábitos que levaram JS a perder este peso e a pôr-se em forma, aqui fica o resumo do dia-a-dia:
  • Deitar cedo, despertar cedo: 23h ou 23:30h na cama; 7h da manhã fora da cama
  • De manhã, fazer circuitos rápidos (aquecimento dinâmico, com movimentos graduais para preparar o corpo para os circuitos. Depois, fazer 15 a 20 minutos de circuitos. Alongar), duche, pequeno-almoço (taça com folhas de espinafre e avocado, um kiwi, café com leite)
  • Lógica dia sim, dia não: 2ª, 4ª e 6ª fazer circuitos; 3ª, 5ª e sábados fazer yoga
  • A vantagem dos exercícios de manhã é que põem o metabolismo em fogo
  • Durante o dia, é bom ir alongando de vez em quando, evitar sentar muito tempo (preferencialmente numa bola medicinal ou cadeira sem costas) e ir comendo frutos secos, ou bolachas de aveia
  • À hora do almoço, eu ia correr para a praia, mas isso era um luxo ao qual muita gente não tem acesso
  • Portanto, à hora do almoço, optar por uma refeição preparada em casa ou uma coisa saudável do restaurante ou snack bar, seguida de um caminhada vigorosa antes de voltar ao trabalho
  • Mais uns snacks saudáveis durante a tarde
  • Jantar cedo, entre as 19h e as 21h
  • Se possível, fazer mais exercício (corrida ligeira, musculação, zumba, etc), idealmente com outras pessoas, para nos sentirmos acompanhados - o que é importante quando se está a passar por um processo destes (não só pela companhia mas para motivação extra) 
  • Ou fazer danças de salão, salsa, etc. 
  • Ir acrescentando níveis de dificuldade aos exercícios 
  • Por um lado, manter a rotina do exercício. Por outro, ir alterando os exercícios de modo a deixar o corpo sempre a adivinhar o que vai acontecer a seguir
  • Duas coisas: consistência e progressão
Ai, que hoje é o penúltimo dia da primeira fase! Pelas minhas contas, nestes 20 dias perdi aproximadamente 4 kg. Mas já sabem: amanhã é dia de pesagem e de resultados (na minha balança de manhã e na do nutricionista ao final do dia).

Até lá, mesmo com muitas dificuldades em encarar os obstáculos da dieta (como em qualquer outra), a disposição é boa. Afinal, já se nota diferença na roupa! 

Ah, a doçura de ter roupa que fica larga!

Sem esforço, não há resultados. E, se há metade do esforço, o percurso ficará a meio. E é por isso que, mesmo tendo passado uns dias mais difíceis, sei que este esforço será recompensado daqui a duas semanas - porque os resultados já começam a aparecer!


Assim, de acordo com os momentos mais vacilantes nesta minha dieta, deixo-vos alguns truques que poderão ajudar-vos nos momentos mais difíceis ao longo da dieta:

  • Se não sentir fome imediatamente ao acordar, não coma logo. Prepare-se, arranje-se, organize o seu dia e, então, quando começar a sentir fome, tome o pequeno-almoço. Isto ajudará a que os intervalos entre refeições seja menor e que não sinta tanta fome nesses períodos. Por vezes, meia hora faz diferença!
  • Calcule o número de horas que passa acordada e o número de refeições que tem de fazer diariamente para que possa organizar os horários de refeições (ex.: eu como a cada 2.5/3 horas).
  • Mesmo que não tenha fome à hora das refeições, coma. Siga o seu plano.
  • Se acha que a tarde é demasiado longa, divida o lanche em dois. Ou seja, em vez de lanchar às 16h, lancho meias doses às 15h30 e às 17h30.
  • Durante as refeições principais, seja generoso nos vegetais e nos condimentos permitidos. Para além de tornar o prato mais saboroso, também será mais saciante.
  • E, se considera que, mesmo assim, as doses não a deixam satisfeita, prepare uma sopa com os legumes permitidos ou beba uma água com sabor ou coca-cola zero.
  • O café é um óptimo miminho para quando precisamos de petiscar qualquer coisa. Para além de saturar as papilas gustativas, reduzindo-nos a vontade de comer doces, permite-nos sentir que estamos mais saciados.
Cada um terá a sua forma de contornar os dias mais difíceis. Quer partilhar as suas dicas?
Estou inscrita na Youzz há bastante tempo para me candidatar à experimentação de produtos. Já fui seleccionada para algumas campanhas e, de momento, na área alimentar / nutricional, estou a participar na da Compal Veggie.

Já recebi o kit e, digamos, é apaixonante! 

Curiosos para saber como vai correr?
Esta caixa fantástica tem:
  • 1 cocktail set (com um shaker, um doseador, um coador e uma colher)
  • 1 copo de vidro
  • 1 embalagem de um litro Compal Veggie de Tomate 
  • 1 embalagem de um litro Compal Veggie de Multi Vegetais
  • 1 embalagemde um litro Compal Veggie de Beterraba e Maçã
  • 1 carta de sugestões Compal Veggie, com receitas gastronómicas e um guia para preparação de cocktails com e sem álcool

Se a primeira impressão foi de pura surpresa, pela cor e diversidade, os primeiros contactos foram também surpreendentes: a primeira experimentação foi feita lá em casa e, surpresa das surpresas! As crianças gostaram bastante!

Já tinhamos experimentado Compal Morango e Melancia antes (que é, até agora, o sabor preferido e que não pode faltar cá em casa para a acompanhar as refeições de fim-de-semana). Agora, com estas três bebidas, podemos tornar as refeições ainda mais criativas.

O próximo passo é marcar o próximo rendez-vous cá em casa para dar a experimentar os novos sabores e todas (enfim... várias!) as combinações possíveis sugeridas pela Compal para usufruirmos destas bebidas de elevado teor nutricional. Fica uma amostra para um cocktail ;)

Vai um The Secret Farm?
Se gostariam de fazer parte da Youzz e candidatar-se a campanhas de experimentação, basta seguirem este link! ;) Todos são bem-vindos, pois é importante estarem registadas pessoas de todas as idades e com qualquer tipo de preferência, para que as marcas possam segmentar muito bem o seu público.
Ontem foi então dia de pesagem. Lá fui eu, toda expectante, para a mesma Farmácia na qual me pesei da outra vez. Tirei os sapatos, o casaco, o cachecol, tudo o que pudesse dar-me mais uns gramas. Respirei fundo e - 58kg.

"Mais 200g..?!" - MV

"Oh, é musculo! Não te esqueças que tens treinado todos os dias." - SP

"Não me interessa.. Mais 200g..?!" - MV

Fiquei toda danada. Então ando eu a alimentar-me bem, a fazer exercício todos os dias (ou quase) e ainda ganho gramas?!

Depois da fúria acalmar, fui pesquisar algumas coisas e também falar com uns amigos todos dados ao ginásio. Pelo que me dizem, estou a fazer tudo bem - alimento-me de forma correcta e estou a trabalhar o corpo todo (e bem). Para além de estar naquela altura chata do mês (em que todas as mulheres incham), é bastante provavel (e natural) que tenha ganho algum músculo. Enquanto que uma dieta (apenas) me faria perder peso, o facto de treinar frequentemente faz com que ele aumente - uma vez que a massa magra pesa mais do que a massa gorda. A única maneira de ter a certeza de que este emepenho todo está a dar frutos, seria perceber qual a percentagem de massa magra e gorda que tenho ganho ou perdido. Como não tenho uma balança dessas, tenho de confiar nos meus olhos e nos de quem me rodeia.

Decidi continuar este processo, mal não me pode estar a fazer!

PS: Também decidi não ligar muito à balança quando me informou de que tinha perdido 3cm desde a semana passada. Tá bem tá..








MV
Hoje é a querida MS que dá o seu testemunho sobre a sua relação com alimentação e as dietas. Depois de muito tempo a tentar sarar um relacionamento que não funcionava devidamente, finalmente a MS encontrou aquilo que procurava. Agora, para além de ter criado novos hábitos e de estar a mudar o seu estilo de vida, MS encontrou tranquilidade. Saibam como! ;)



De comer para deixar de sentir... A sentir a comida!

O que vos venho falar neste pequeno testemunho é: 

Como mudei a minha relação com a comida. Só para vos situar e contextualizar : Estou de dieta em dieta há quase 10 anos. Fui-me deixando engordar no decorrer destes anos e, cada vez que entrava em mais uma dieta, não conseguia chegar ao fim e estava cada vez mais céptica. Mais céptica e gorda. Aliás balofa (hahaha!).

O facto é que havia na minha cabeça:
  • Um grande NÃO relativamente a dietas
  • Um não saber a GRANDE RAZÃO que me movia a emagrecer
  • Uma relação de descontrolo com a comida 
  • E, como uma querida amiga dizia uma vez, havia um ressoar a todo o momento de “Eu gosto mais de comer do que ser magra”
Isto ajudou-me a relacionar-me com a comida de uma NOVA maneira. Isto inclui:
  1. Acompanhamento de nutricionista desde há 1 ano.
  2. O vídeo de Marisa Peer sobre o seu método de emagrecimento
  3. Mindfulness
Vamos lá explorar o que me levou a mudar:

1. Acompanhamento de nutricionista (nutricionista Maria Travassos). 

Na minha relação com a comida, o apoio nutricional com a Maria Travassos foi MESMO muito importante, (e isto parece cliché, mas é totalmente verdade) porque me habituei a comer de forma saudável, equilibrada e mais consciente. Estou desde há 1 ano a ir sem faltar, e a aprender imenso! Este apoio fez ressoar em mim o seguinte:
  • Não seguir nenhum plano alimentar (senti que não estava a fazer dieta, mas sim a corrigir maus hábitos.)
  • Hábito de escrever um diário alimentar e assim perceber o que tinha de mudar (escrever o diário é fácil, porque basta ir escrevendo ao longo do dia nas notas do telemóvel e até se podem pôr emojis para ilustrar o correcto e o incorrecto. Isto gera aprendizagem e busca de novas soluções.)
  • Ideias de snacks e receitas saudáveis, saborosas, fáceis e muito rápidas. 
Assim comecei a ter mais imaginação e ganhar um novo gosto na preparação das minhas refeições. 

 2. Vídeo de Marisa Peer sobre o seu método de emagrecimento

Na minha relação com a comida, ter visto este vídeo de Marisa Peer (terapeuta de comportamento) onde ela fala do seu método de emagrecimento, foi uma grande ajuda. O que ressoou em mim:
  • Lavagem do cérebro ao contrário: De facto, eu era descontrolada a comer e deixava-me levar pela maior parte das tentações (isto foi sendo trabalhado ao longo dos tempos também com a Maria Travassos). A maior parte do tempo, somos bombardeados com imagens deliciosas, que nos mostram que só seremos felizes se consumirmos. É como se fosse uma lavagem cerebral à nossa cabeça. E o que a Marisa Peer nos vem dizer é que nós podemos dar a volta a essa lavagem cerebral com uma lavagem cerebral ao contrário. Ou seja, nós podemos 'snobar' a comida que nos faz mal e falar com ela dizendo: "Tu não és assim tão interessante. Eu escolho (prioridades) não te comer ou comer apenas um bocadinho, porque eu quero ficar uma estampa naquele vestido, e também porque escolho ser saudável". (cada um tem as suas razões, mas é preciso estar consciente delas)
  • Responder aos estímulos na hora certa: Muitas vezes nem nos damos conta que estamos a ser aliciadas. E, quando já estamos totalmente tentadas, não há nada que nos páre de 'engolir de uma só vez' aquele chocolate. Os pensamentos de vontade de comer podem ser mais levezinhos, ou mesmo inexistentes, se lhes respondermos na hora certa. E portanto, se estivermos atentas, quando vier um estímulo, basta dizer: "Não! isso não me interessa, porque não é uma prioridade para mim". Isto é muito útil, talvez envolva mais esforço ao princípio, mas depois torna-se um hábito e passamos a ter uma mente tranquila e liberta de adições. Porque está tudo nos nossos pensamentos. 
3. Mindfulness

Na minha relação com a comida, o Mindfulness foi a cereja no topo do bolo, e que cereja! Mudou a minha relação com a comida para a passar a saborear e sentir. Assim sendo, através do Mindfulness o que ressoou em mim:

  • Saborear a comida: Houve um simples exercício que mudou a minha relação com qualquer alimento que como actualmente, no qual utilizámos os 5 sentidos para apreciar uma passa (desde ver com a atenção a sua estética, a tocar e sentir a sua textura, ouvir o som quando tocada, sentir no paladar, começar a mastigar e finalmente engolir), dei-me conta que não saboreava a comida e que nem sequer a respeitava ou lhe era grata; que comia sem sentir, ou para não sentir. E, portanto, desde aí, actualmente, todas as refeições passaram a ser um ritual.
  • Comer devagar: De facto, eu comia mesmo muito depressa. O Mindfulness trouxe-me a prática de apreciar o momento. E, para o fazer, só pode ser devagar. Dou por mim a reparar nas cores presentes no prato, a largar a refeição e focar a minha atenção noutra coisa por momentos (antigamente só descansava quando acabava a refeição), para depois dar mais uma dentadinha pequenina. Refeições que demoravam 5 minutos, passaram a demorar 1 hora ou mais. Deixei de experimentar a comida de forma descontrolada. Deixei de viver sentimentos de desprezo, domínio ou descontrolo na minha relação com a comida. Deixei inclusivamente de fazer dieta. Continuo a querer perder peso, mas de forma natural, comendo menos e saboreando mais. Desta forma, consigo ficar saciada e mais tranquila, sem me sentir culpada e sem estar dependente e viciada. É uma sensação de liberdade. A comida é para mim hoje algo que reconheço valor, que aprecio e saboreio. Acima de tudo, sinto-a com amor e gratidão.
Um grande beijinhos para todas as leitoras!
Depois da tempestade, a bonança?

Ontem foi um dia terrível na dieta. Terrível, pessoas. Não, não cometi asneira nenhuma. Não estraguei o que fiz até aqui nem interrompi o processo de emagrecimento comendo algo espectacular como um pão com manteiga ou um copo de leite (imagine-se...). Acontece que, depois de uns dias muito toleráveis, a fome voltou. E parece que ontem se vingou de mim. Tinha tantas saudades minhas que me agarrou com todos os seus tentáculos e raramente me largou ontem ao final do dia.

O resultado foi uma disposição terrível (irritação, mesmo) e uma vontade de bater em alguém. Embora já tenha de usar cinto numa das calças e de ter jurado em frente ao espelho que já cheguei à forma física que tinha antes da gravidez, a verdade é que tive de continuar a olhar em frente e pensar que os resultados vão continuar a aparecer. O facto de ter tido visitas em casa ajudou a distrair-me deste estado de absoluta exasperação.

E depois do dia tempestivo de ontem? Pesei-me hoje, claro. Tive de afastar todas as minhas dúvidas sobre a continuidade da dieta (que claro se dissiparam durante a noite) e saber ao certo quanto peso perdi nos últimos 16 dias. Segundo a minha balança, e comparando com os números que tenho anotados desde o dia 1 da dieta, perdi, desde o início, 3.9 kg, dos quais 2.9 kg são gordura.

Na quinta-feira, terei a consulta dos 20 dias e apenas nesse dia vos darei pormenores sobre os índices, mas aqui fica um incentivo para quem também vacila: mantenham os olhos no prémio. Brevemente, esta fase terá ficado para trás. Força!


Curiosos para saber como ficaram as bolachas? MARAVILHOSAS!

Fui bastante generosa nas bananas, menos generosa na manteiga de amendoim e no chocolate, pelo que estas cookies sabem fundamentalmente a banana - e são óptimas!

Reparem nisto:






  • Em vez de utilizar uma chávena para as medições, utilizei uma caneca - fiquei com uma dose bem grande deste pecado saudável;
  • As bolachas realmente enchem e são ideias para o pequeno-almoço, juntamente com um iogurte ou leite magro;
  • Se preferirem a textura de um bolo (mais macio e mole) em vez da bolacha (mais rija e estaladiça), tirem-nas do forno passados 25min / 30min.
Tarefa bem sucedida!



Quando parece que a primeira fase é uma eternidade, apercebo-me que o 20º dia se aproxima. Daqui a quatro dias, terei nova consulta de avaliação e vou receber todas as indicações para a 2ª fase, na qual vou introduzir peixe e carne magros na minha alimentação.

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Para mim, não é fácil alimentar-me só de refeições Lev. As doses são pequenas e, findos uns dias, começa a fazer falta comida caseira e mais diversificada. Mas esta também é uma boa oportunidade para tirarmos a barriga de misérias. Afinal, há snacks salgados, doces de colher, chocolates, bolachas e até gelados por onde se escolher, e por isso mesmo é que a dieta se torna mais fácil. Como nutricionalmente estes produtos são tão ricos como a bolonhesa ou o risotto, não há qualquer problema em escolher algo mais apetecível, seja em que refeição for. Aliás, li algures num blog que a rapariga que estava a fazer esta dieta SÓ comeu doces durante todo o tempo que a mesma durou. Não pretendo fazê-lo, porque estaria a criar hábitos menos saudáveis que demorariam a ser corrigidos no final do tratamento, mas agrada-me a ideia! Ehehehe!

Bem, mais uma vez o fim-de-semana se tem mostrado muito dinâmico, por isso o que receava não se confirmou: por estar sempre em movimento e muito tempo fora de casa, não tenho acessos de fome por coisas BOWAS. Só ontem ao final do dia foi difícil, porque chegámos tarde a casa para jantar e, tendo visitas mais novas, acabámos por preparar a refeição mais rápida e eficaz de sempre: cachorros quentes! VOCÊS-NEM-IMAGINAM-O-QUE-ME-APETECEU-COMER-AQUELA-PORCARIA. Mas não comi *suspiro* Jantei a minha salada com tortitos Lev e uma cola zero. Fiquemos por aqui!

Ah, não. Não ficamos. Esqueci-me de dizer que ontem tive de pôr cinto nas calças de ganga, porque as atrevidas teimavam em descer um pouco!
Nos últimos dois dias, penso que está a acontecer o que o nutricionista previu: depois de muitos dias em cetose, o corpo abranda o metabolismo para não desperdiçar energia. Ou então fui eu que me habituei à dieta e já não sinto fome (a tristeza...).

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Ok, ok, já nao é assim tão mau!

Em todo o caso, caso se confirme este breve desaceleramento, em breve voltará tudo ao normal. Apenas significa que não estou a perder peso tão depressa como há uns dias.
Lembram-se do vídeo que coloquei aqui, no meu post anterior? Pois bem, sempre experimentei! É realmente muuuuuiiiito difícil. Não consegui acompanhar o ritmo (tal como esperava) e acabei por fazer menos séries do que era suposto. Mas é um treino rápido - apenas 2min - que vale a pena! O ritmo cardíaco sobe bastante - o que é óptimo porque, dentro de casa, é dificílimo fazer treinos de cardio -  e a barriga é trabalhada!

Hoje era dia de pesagem - NERVOS - mas não foi, a chuva não permitiu (não, não é uma desculpa esfarrapada para não ver os números na balança). Segunda-feira lá vou eu gastar 50cent na farmácia, para (tentar) certificar-me de que me mostram o peso correcto!

Como já ando com muita gula - não toco em açúcar há 2 semanas - vou fazer, amanhã, uma receita que vi no portal Nit para matar o meu desejo - não de açúcar, mas de umas amigas de longa data de quem já sinto muitas saudades: BOLACHAS (só de escrever o nome engordo!!!)

Mas não são umas bolachas calóricas, são 100% naturais, 100% fit, 100% saudáveis (ou quase!). E o melhor de tudo? Não preciso de comer só uma! Fica aqui a receita de bolachas de aveia, banana e chocolate

Precisam de:


  • 2 bananas
  • gotas de sumo de limão
  • 1/4 de chávena de manteiga de 100% amendoim (vááá, tem de ser fit, lembram-se?)
  • 1/4 de chávena de água
  • 2 colheres de sopa de mel (não vou colocar)
  • 2 chávenas e meia de flocos de aveia partidos
  • 1 colher de café de fermento
  • 1/2 colher de café de sal
  • 1/2 colher de café de baunilha em pó natural (não vou colocar)
  • 60g de chocolate preto sem açúcar, picado (se optarem pelo mel, não ponham o chocolate)

Trituram-se as bananas, juntam-se umas gotas de limão, a manteiga de amendoim, o mel e a água. Mistura-se até ficar homogéneo e depois junta-se a aveia, o fermento, o sal e a baunilha. Mistura-se tudo novamente e junta-se o chocolate. Fazem-se pequenas bolinhas, colocam-se no forno a 180º durante 30 / 40min et voilà!

Água na bocaaaaaaaa

MV

é mesmo isto!




A MR é uma amiga por quem nutro um grande respeito nomeadamente no que diz ao exercício físico e alimentação. Entre corridas (que já não fazemos juntas há um tempo!), bicicleta (idem!) e Krav Maga - num nível avançado, a MR sabe perfeitamente o que é melhor para si e como o seu corpo reage.

Esta atleta tem seguido o blog e partilhou algumas dicas e sugestões relativamente à alimentação e perda de peso, no âmbito do que resulta melhor para si. Ora vejamos:

Tudo isto por experiência própria:

A mais importante de todas para mim: A primeira vez que vi resultados numa dieta (a nível de tamanho reduzido no corpo) baseou-se em: nada de arroz, massa e batata ao jantar. Para isso, também é importante praticamente não comer pão. Pensar duas, três e quatro vezes antes de decidirmos que uma sandes é melhor que um almoço - errado!

Carne de peru e frango é muiiiiito menos gordurosa do que as restantes.

Não olhar só para as calorias, mas para o que o nosso corpo vai usar dos alimentos. Alimentos calóricos sem muitas gorduras más podem ser bons, como por exemplo o iogurte grego (cheio de proteínas - e parece um doce em vez de um iogurte!). E tem mais calorias que um sundae, mas o que está num sundae o nosso corpo não vai usar.



Aveia... para quem faz algum exercício, então...! A aveia é óptima para saciar e não acumular gorduras. 

20 abdominais por dia não faz nada. Já 20 minutos a correr por dia...!

Tem outras sugestões? Participe nos comentários!
É difícil acreditar que já passaram 14 dias desde que comecei esta dieta, o que significa que não como nada para além dos produtos Lev desde há duas semanas.

Tenho acompanhado alguns blogs de pessoas que também optaram por este método de emagrecimento e reparo que as opiniões não divergem muito no que respeita aos benefícios deste regime alimentar face a outros, nem no que se refere às desvantagens.

Quanto a mim, é isto que posso destacar:

Vantagens da dieta Lev

  • O método Lev, por ter refeições preparadas e vários tipos de petiscos doces e salgados, permite-me saborear COISAS BOAS sem qualquer tipo de interferência no processo de emagrecimento. Como os alimentos Lev não têm açúcar nem gorduras, mas têm um sabor muito rico, é possível petiscar uns snacks de alho, comer umas bolachinhas de chocolate ou até comer uma pizza.
  • Assim sendo, tendo uma alimentação Lev muito variada (pelo menos nesta primeira fase), não preciso de estar em sofrimento durante a dieta, pensando que não posso cometer asneiras nenhumas, salvo no dia ou na refeição da asneira. E, por bom que isto seja, o ideal é não cometer asneiras nenhumas para se terem resultados mais depressa.
  • Com os suplementos que tomo durante a dieta, estou tão nutrida como provavelmente nunca estive, pelo que o meu organismo - embora esteja em jejum simulado - tem todos os nutrientes de que necessita para um funcionamento saudável e equilibrado.
  • O acompanhamento quase semanal (de 10 em 10 dias) por um nutricionista é fundamental para me ajudar a corrigir alguma situação que esteja a correr menos bem (por exemplo, para evitar sentir fome, acelerar o metabolismo ou outros).
  • Uma das grandes vantagens que encontro na Lev, e isto é algo que não vi recorrentemente na blogosfera, é que me deixa com uma enorme vontade de voltar à minha alimentação normal e de recorrer à criatividade para misturar sabores, inventar combinações novas e experimentar novos produtos. E o que é curioso é que nem sequer me apetecem as asneiras do costume (perceba-se: uma pizzazinha de pepperoni e uns maltesers).
  • Por fim, e de acordo com as palavras do meu nutricionista, perdi numa semana o que eventualmente poderia ter perdido num mês ou mais com outro tipo de dieta. Claro está, isto está adaptado à minha realidade, mas por isso é que se adequa tão bem ao que procuro.
Desvantagens da dieta Lev
  • Sim, é dispendiosa. Quem queira avançar com esta dieta tem de estar ciente que é preciso antecipar, ou ter disponível, um pé de meia para avançar. No meu caso, estamos a falar de um mês e pouco, mas há quem precise e opte por fazer durante mais tempo. Independentemente disso, é um investimento com resultados impagáveis.
  • Sim, também é anti-social. Apenas nos últimos 7 dias, tive de levar a minha própria comida para duas festas, ver uma amiga almoçar enquanto 'almoçávamos' fora e recusar uma noitada para hoje. Mas nada se faz sem sacrifício, não é?
  • Na primeira fase, afastou-me do exercício físico. Normalmente faço entre 40 a 50 minutos de cardio por dia, cinco dias por semana, mas alimentar-me diariamente com 600 calorias não me deixa confortável para me aventurar em exercícios que exigem muito de mim.
  • Deixa-me com água na boca quando penso na minha alimentação normal, pois não é fácil passar em frente a uma padaria e sentir o aroma a pão quente, sentar-me à mesa quando todos comem fantásticas iguarias e eu não, ou mesmo ir às compras e saber que não há nada ali que possa sequer experimentar.
Já vou a praticamente um terço da dieta (quanto optimismo)! Para quem me segue a partir de agora, e mesmo para aqueles que perderam o fio à meada porque os meus textos são TÃO completos que é difícil reter tudo, faço um pequeno ponto de situação:
  • Para perder peso, recorri ao método Lev, uma dieta hipocalórica dividida em quatro fases. O objectivo que passei ao nutricionista é o de perder 6 kg.
  • Nesta primeira fase, que para mim dura 20 dias, só posso comer refeições da Lev. Isto acontece porque a Lev retirou a gordura e açúcares dos alimentos (pequenos-almoços, lanches, refeições principais, etc.), mantendo-lhes o sabor.
  • Para além das 5 refeições diárias, estou autorizada a acompanhar os pratos com vegetais vários (desde que incluídos na lista que me foi passada e alguns deles com limite máximo de 100 gr por dia), com azeite, vinagre e condimentos. Também posso beber café simples, água com sabores e coca-cola zero, em doses moderadas.
  • Tomo vários suplementos naturais ao longo do dia para garantir que as minhas necessidades nutricionais são supridas: sais minerais, vitaminas, magnésio e omega 3. Também tomo CLA para acelerar o processo de queima de gordura.
  • O meu plano foi definido à minha medida, de acordo com o meu metabolismo, objectivos e hábitos alimentares. Estou actualmente a alimentar-me com 600 calorias diariamente, simulando jejum, o que programa em permanência o organismo a ir buscar a energia de que precisa às minhas reservas de gordura.
  • Como este processo de metabolização é contínuo, isto significa que estou constantemente a receber energia, por isso não há quebras de tensão, desnivelamento nos níveis de insulina ou má disposição. Na verdade, sinto-me tão bem como sempre (ou melhor, até, se considerar que não há alterações na glicémia).
  • Nos primeiros 10 dias, este método permitiu-me perder 2.9 kg.
Nos próximos posts, e antes que me esqueça, vou falar-vos das vantagens e obstáculos desta dieta, bem como das coisas de que sinto meeeeesmo falta! Vou ver se consigo também convidar algumas pessoas que passam por dietas actualmente, ou que passaram recentemente, para escrever um post aqui sobre os seus desafios.

Agora vou desligar, o meu cacau espera-me.


So far, so good. Hoje é o 12º dia de dieta e parece que passou uma eternidade. Entre períodos de maior euforia e outros de mais denso questionamento, a verdade é que já passou quase meio mês de adaptação alimentar. E é por isso que hoje vos falarei de sacrifícios.

Dieta: boa, má ou vilã?

Cada pessoa tem a sua luta (ou não). Há quem queira perder peso mas não precise, há quem precise mas não quer, há quem adapte o seu regime alimentar de acordo com as suas necessidades e crenças (seja por motivo de dieta, por adopção de hábitos biológicos ou vegetarianos, por gosto, etc.), há quem simplesmente não pense em comida, há quem tenha bons costumes interiorizados, há quem goste de acompanhar as tendências, and so on.



No meu caso, esta dieta está a servir para: 1. perder peso, permitindo-me voltar à minha forma 'normal'; 2. reeducar os meus hábitos alimentares. Vamos por partes, numa óptica sempre relacionada com os sacrifícios que uma dieta exige.
  1. No meu caso, pretendo perder peso. Como já disse antes, é importante encontrarmos a forma certa que nos permita alcançar os nossos objectivos (fazermos o contrário seria um contra-senso, right?), pelo que acabei por encontrar na Lev a forma ideal para atingir a minha meta. Só em duas ocasiões alcancei excesso de peso: durante as gravidezes. Se, após a primeira gravidez, decidi 'fechar' a boca radicalmente e avançar com uma dieta rigorosa para perder 7kg num mês (neste momento, nem sei como o consegui fazer), neste segundo momento a dificuldade foi muito maior. Depois de várias tentativas, recorrendo ao mais variado tipo de informação e experimentando vários métodos diferentes nos últimos tempos, finalmente acertei no que consegue ajudar-me a fazer este longo caminho. Talvez seja apenas uma questão de determinação, mas a verdade é que, para mim, esta dieta Lev (há outras semelhantes, como a PronoKal ou a Atkins) provou ser a que mais me ajuda.
  2. A reeducação de hábitos alimentares é, além da perda de peso, o maior benefício que vou retirar deste período de dieta, porque não só tenho vindo a aprender bastante (de forma mais fiável e personalizada) sobre os benefícios dos vários tipos de alimentos, como também sobre hábitos de alimentação e formas de confecção. Depois de 30 ou 40 dias a lutar para cumprir o meu objectivo, certamente esta 'lavagem cerebral' (eheheh) vai surtir efeitos a longo prazo.
Isto para dizer que não há bela sem senão. Se queremos algo, tudo o que fazemos tem de apontar nessa direcção. Todas as decisões que tomamos nos devem ajudar a dar mais um passo. Tudo o que fazemos deve contribuir para ficarmos mais perto do nosso objectivo. E, depois de lá chegarmos (e após uma dança da vitória), ganhamos muito mais do que o prémio por que lutámos: ganhamos experiência e informação. E isso é impagável.
E não é que continuei a treinar o meu corpito?

Ando altamente viciada nesta vida saudável. Quero tanto ter resultados que não me importo de puxar pelo corpo cinco vezes por semana - o meu altamente ambicioso objectivo!

Nesta minha incessante pesquisa pelos melhores e mais eficazes exercícios, deparei-me com uma aplicação que usei ontem e da qual gostei bastante: chama-se Workout Trainer by Skimble, e disponibiliza um conjunto de treinos variados que pretendem trabalhar diferentes zonas do corpo.
Ontem equipei-me e lá fui eu para o meio do chão do meu quarto seguir as ordens da senhora que, vigorosamente, explica cada exercício (para além da explicação, todos os exercícios são ilustrados pelos treinadores, o que facilita muuuuuito esta aprendizagem).

1a escolha - Abs core - um conjunto de exercícios localizados, repetidos 3 vezes. Se resultou? Bem, hoje não me aguento da barriga, isso deve querer dizer que sim!

2a escolha - Full workout - um conjunto de exercícios com vertente cardio, repetidos inúmeras vezes. Não sei ao certo quantas, mas que me custou horrores terminá-los, custou!

Encontrei também outro tipo de treino que (dizem.. aqueles que têm quadradinhos na barriga, sabem?) é altamente eficaz. Indicado para quem quer perder peso, queima calorias e gordura que é uma coisa parva. São 120seg muito intensos de saltinhos e chutes. Parece fácil, não é? Ora então experimentem e depois falamos!




(Isto se continuar viva, porque depois de experimentar amanhã, duvido muito)

MV

Ontem foi um dia determinante (ok, não exageremos. Foi importante.) no percurso da minha dieta. Não apenas porque este é um regime drástico que não nos permite fazer a nossa alimentação 'normal', ainda que adaptada, mas também porque foi o dia de avaliação profissional e que definiu os próximos passos.

Depois de ter partilhado convosco os resultados dados pela minha balança ontem de manhã, pude verificar, na consulta com o nutricionista ao final do dia, que os números referentes ao peso total perdido são iguais aos meus! Ou seja, confirma-se que perdi 2.9 kg em 10 dias

(podia terminar o post aqui, rematando-o tão bem, mas não vos vou deixar curiosos com o rumo que a conversa tomou).

A consulta

Embora o peso absoluto perdido seja, de facto, exactamente igual ao que me deu na minha balança, as taxas de massa gorda e magra são diferentes, mas não me vou alongar sobre o assunto. Deixarei essa avaliação para a última consulta na Lev, daqui a uns 20 ou 30 dias.

O nutricionista ficou espantado, com os olhos arregalados - sou franca -, com os resultados de ontem. Afirmou, e passo a citar, que "As pessoas magras têm mais dificuldade em perder peso e, nesta primeira fase, normalmente o peso perdido é mais baixo". Bem. As pessoas MAGRAS? Mas ele conhece-me? Que mania esta em insistir em "pessoas MAGRAS", quando, na verdade, continuo a afirmar que estou acima do meu peso normal (antes que haja exaltações: levemos esta abordagem para a brincadeira!). Adiante.

Continuou dizendo que as pessoas com excesso de peso têm uma facilidade muito maior em baixar os números na primeira fase da dieta Lev, pelo que foi uma vitória eu ter perdido quase 3 kg em apenas 10 dias quando, numa dieta convencional, sendo MAGRA (lá está ele), este processo poderia durar um mês ou mais.

Sobre a fome e a saciedade

Na passada semana, cruzei-me com o nutricionista e ontem voltámos ao tema abordado nesse dia. Eu. Sinto. Fome. Não, não é vontade de comer (aliás, isso também, mas sou capaz de controlar essa ansiedade). É mesmo fome. É curioso, porque o nutricionista diz que há um fenómeno que acontece, embora sem grande explicação: que as pessoas MAGRAS (porra) sentem muito mais fome que as pessoas com excesso de peso e que estas têm até dificuldade em fazer todas as refeições pretendidas.

Em todo o caso, por ser MAGRA (e ele insiste!), tenho de tentar reduzir ao mínimo as doses Lev diárias, para que o corpo continue a encontrar nas minhas reservas (leia-se: banhas) a energia de que precisa para o dia-a-dia. Concluindo: vou fazer seis refeições diárias, cinco das quais (no limite: cinco e meia!) serão da Lev.

Os próximos passos

O plano é cumprir um tratamento de 40 dias, pelo que a data prevista para término deste pesadelo-sem-comida-normal-ai-o-meu-pão-quente regime alimentar é 11 de Maio mas, devido a alguns eventos de foro social, terei de apontar para uma semana antes, a 3 de Maio. Ainda não falei disto com o nutricionista mas, até falar, o plano é fazer mais 10 dias de fase 1 e eventualmente 10 ou 15 de fase 2 e 10 ou 5 de fase 3, dependendo da evolução.

O que determinará a duração das fases é precisamente a fase em que estou. Como o meu organismo está privado de quaisquer tipo de açúcares ou gordura, continua a ir às reservas (daí o emagrecimento rápido). Contudo, depois de uns dias nesta fase, é normal que o metabolismo desacelere um pouco e que, por pouco tempo, isso provoque um desaceleramento na perda de peso. Isto significa que a perda de peso nos próximos dias não será proporcional à perda verificada até aqui. Contudo, rapidamente o metabolismo voltará ao normal. O objectivo é que, nestes próximos 10 dias, consiga chegar aos 4 kg de perda total. Considerando que já perdi 2.9 kg, acredito que chegarei aos 4.5 / 5 kg. Estou a ser optimista? Não sei. Mas, com tamanha dedicação, é impossível fazer mais do que tenho feito. Vamos lá ver se isto de ser MAGRA influenciará este processo de forma acentuada.

E asneiras? Há-as?

Não. Nem uma. E, se é possível fazê-las, não quero saber quais são. Ontem, na consulta, voltámos a falar sobre isto. O meu corpo neste momento está a alimentar-se da energia que tenho acumulada (gordurinhas, pessoas, gordurinhas!), pelo que o facto de eu lhe dar nem que seja um golinho de sumo de fruta pode significar uma quebra no processo de emagrecimento. Isto acontece porque o corpo QUER reservar a sua energia e, se eventualmente perceber que o estou novamente a ajudar a alimentar-se, vai parar de ir às reservas.

Segundo o nutricionista, se os dois ou três primeiros dias da Lev não são fáceis - porque o organismo entra em jejum, recorrendo aos açúcares e gorduras armazenadas no fígado -, imagine o que seria, depois de uma asneira, retomar o jejum sem açúcares e gorduras armazenadas. Há quem precise, até, de voltar à sua alimentação normal para que possa retomar este processo desde o início. E eu não estou para deitar a perder o que fiz até agora.

Asneiras fingidas

Já disse aqui que o melhor desta dieta - e por isso é que é a melhor para mim - é o facto de termos acesso a doces e a outras coisas BOWAS, super saudáveis e hipocalóricas, sem açúcares nem gorduras. Assim, sempre consigo passar melhor o dia bebendo o meu batido de chocolate, petiscando umas bolachinhas ou fazendo crepes de banana e chocolate. Haverá melhor que isto?

Saiba mais sobre a Lev

Descarregue aqui um pequeno livro da Lev que fala sobre esta dieta, onde encontrará explicações aprofundadas, testemunhos e sugestões.

P.s. já disse e volto a dizer: este não é um post patrocinado (oxalá fosse!)